ENEM 2019

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12th Grade

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ENEM 2019

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Assessment

Quiz

Philosophy

12th Grade

Hard

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Professor Gabriel

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8 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

A hospitalidade pura consiste em acolher aquele que chega antes de lhe impor condições, antes de saber e indagar o que quer que seja, ainda que seja um nome ou um “documento” de identidade. Mas ela também supõe que se dirija a ele, de maneira singular, chamando-o portanto e reconhecendo-lhe um nome próprio: “Como você se chama?” A hospitalidade consiste em fazer tudo para se dirigir ao outro, em lhe conceder, até mesmo perguntar seu nome, evitando que essa pergunta se torne uma “condição”, um inquérito policial,  um fichamento ou um simples controle das fronteiras.  Uma arte e uma poética, mas também toda uma política dependem disso, toda uma ética se decide aí.

DERRIDA, J. Papel-máquina. São Paulo:  Estação Liberdade, 2004 (adaptado).

 

Associado ao contexto migratório contemporâneo, o conceito de hospitalidade proposto pelo autor impõe a necessidade de

A) anulação da diferença.

B) cristalização da biografia.

C) incorporação da alteridade.

D) supressão da comunicação.

E) verificação da proveniência.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Em sentido geral e fundamental, Direito é a técnica da coexistência humana, isto é, a técnica voltada a  tornar possível a coexistência dos homens. Como técnica, o Direito se concretiza em um conjunto de regras (que, nesse caso, são leis ou normas); e tais regras têm por objeto o comportamento intersubjetivo, isto é,  o comportamento recíproco dos homens entre si.

ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia.  São Paulo: Martins Fontes, 2007.

 

O sentido geral e fundamental do Direito, conforme foi destacado, refere-se à

A) aplicação de códigos legais.

B) regulação do convívio social.

C) legitimação de decisões políticas.

D) mediação de conflitos econômicos.

E) representação da autoridade constituída.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?

AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

 

Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)

A) desvio da postura celibatária.

B) insuficiência da autonomia moral.

C) afastamento das ações de desapego.

D) distanciamento das práticas de sacrifício.

E) violação dos preceitos do Velho Testamento.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

TEXTO I Ouve o barulho do rio, meu filho

Deixa esse som te embalar

As folhas que caem no rio, meu filho

Terminam nas águas do mar

Quando amanhã por acaso faltar

Uma alegria no seu coração

Lembra do som dessas águas de lá

Faz desse rio a sua oração.

MONTE, M. et al. O rio. In: Infinito particular. Rio de Janeiro:  Sony; Universal Music, 2006 (fragmento).

TEXTO II O atrativo ecoturístico não é somente o banho de cachoeira, sentar e caminhar pela praia, cavalgar, mas conhecer a biodiversidade, às vezes supostamente em extinção.

Observar baleias, nadar com o golfinho, tocar em corais, sair ao encontro de dezenas de jacarés em seu hábitat natural são símbolos que fascinam um ecoturista.

A natureza é transformada em espetáculo diferente da vida urbana moderna.

SANTANA, P. V. Ecoturismo: uma indústria sem chaminé?  São Paulo: Labur Edições, 2008.

 

São identificadas nos textos, respectivamente, as seguintes posturas em relação à natureza:

A) Exploração e romantização.

B) Sacralização e profanação.

C) Preservação e degradação.

D) Segregação e democratização.

E) Idealização e mercantilização.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

TEXTO I A centralização econômica, o protecionismo e a expansão ultramarina engrandeceram o Estado, embora beneficiassem a burguesia incipiente.

ANDERSON, P. In: DEYON, P. O mercantilismo.  Lisboa: Gradiva,1989 (adaptado).

TEXTO II As interferências da legislação e das práticas exclusivistas restringem a operação benéfica da lei natural na esfera das relações econômicas.

SMITH, A. A riqueza das Nações. São Paulo:  Abril Cultural, 1983 (adaptado).

 

Entre os séculos XVI e XIX, diferentes concepções sobre as relações entre Estado e economia foram formuladas. Tais concepções, associadas a cada um dos textos, confrontam-se, respectivamente, na oposição entre as práticas de

A) valorização do pacto colonial — combate à livre- -iniciativa.

B) defesa dos monopólios régios — apoio à livre concorrência.

C) formação do sistema metropolitano — crítica à livre navegação.

D) abandono da acumulação metalista — estímulo ao livre-comércio.

E) eliminação das tarifas alfandegárias — incentivo ao livre-cambismo.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

A lenda diz que, em um belo dia ensolarado, Newton estava relaxando sob uma macieira. Pássaros gorjeavam em suas orelhas. Havia uma brisa gentil. Ele cochilou por alguns minutos. De repente, uma maçã caiu sobre a sua cabeça e ele acordou com um susto. Olhou para cima. “Com certeza um pássaro ou um esquilo derrubou a maçã da árvore”, supôs. Mas não havia pássaros ou esquilos na árvore por perto. Ele, então, pensou: “Apenas alguns minutos antes, a maçã estava pendurada na árvore. Nenhuma força externa fez ela cair. Deve haver alguma força subjacente que causa a queda das coisas para a terra”.

SILVA, C. C.; MARTINS, R. A. Estudos de história e filosofia das ciências. São Paulo: Livraria da Física, 2006 (adaptado).

Em contraponto a uma interpretação idealizada, o texto aponta para a seguinte dimensão fundamental da ciência moderna:

A) Falsificação de teses.

B) Negação da observação.

C) Proposição de hipóteses.

D) Contemplação da natureza.

E) Universalização de conclusões.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas,  já que o prejuízo não será apenas individual,  mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir.

ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força.  São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).

O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre

A) idealidade e efetividade da moral.

B) nulidade e preservabilidade da liberdade.

C) ilegalidade e legitimidade do governante.

D) verificabilidade e possibilidade da verdade.

E) objetividade e subjetividade do conhecimento.

8.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

TEXTO I Considero apropriado deter-me algum tempo na contemplação deste Deus todo perfeito, ponderar totalmente à vontade seus maravilhosos atributos, considerar, admirar e adorar a incomparável beleza dessa imensa luz. DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

TEXTO II Qual será a forma mais razoável de entender como é o mundo? Existirá alguma boa razão para acreditar que o mundo foi criado por uma divindade todo-poderosa? Não podemos dizer que a crença em Deus é “apenas” uma questão de fé. RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.

Os textos abordam um questionamento da construção da modernidade que defende um modelo

A) centrado na razão humana.

B) baseado na explicação mitológica.

C) fundamentado na ordenação imanentista.

D) focado na legitimação contratualista.

E) configurado na percepção etnocêntrica.