Assíncrona 5 de Filosofia - 3° TRI - 1° A Cristo Rei - 22/09/25

Assíncrona 5 de Filosofia - 3° TRI - 1° A Cristo Rei - 22/09/25

11th Grade

6 Qs

quiz-placeholder

Similar activities

Introdução à Filosofia da Ciência

Introdução à Filosofia da Ciência

9th Grade - University

10 Qs

economia

economia

10th - 12th Grade

7 Qs

Teoria do Conhecimento na Modernidade - Filosofia.

Teoria do Conhecimento na Modernidade - Filosofia.

9th - 12th Grade

5 Qs

CEAS - CIDADANIA

CEAS - CIDADANIA

11th Grade

10 Qs

Organização de Documentos

Organização de Documentos

1st Grade - Professional Development

10 Qs

Teste Aprova 2

Teste Aprova 2

9th - 12th Grade

10 Qs

Quiz sobre Auguste Comte

Quiz sobre Auguste Comte

11th Grade - University

9 Qs

Filosofia I 2

Filosofia I 2

KG - 12th Grade

10 Qs

Assíncrona 5 de Filosofia - 3° TRI - 1° A Cristo Rei - 22/09/25

Assíncrona 5 de Filosofia - 3° TRI - 1° A Cristo Rei - 22/09/25

Assessment

Quiz

Social Studies

11th Grade

Hard

Created by

JOAO HAIDAMACHA

Used 1+ times

FREE Resource

6 questions

Show all answers

1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Para Thomas Kuhn, a ciência é uma prática social marcada pela adesão coletiva a paradigmas que orientam a pesquisa. Durante a fase de ciência normal, os cientistas trabalham dentro de um consenso teórico, resolvendo “quebra-cabeças” a partir de regras aceitas. No entanto, quando as anomalias se tornam frequentes e insolúveis, instala-se um estado de crise que pode culminar em uma revolução científica. Assim, as revoluções não são simples correções de erros, mas verdadeiras mudanças de visão de mundo, em que o novo paradigma substitui o anterior e reorganiza o modo de compreender a realidade.

Diante dessa perspectiva, é correto afirmar que, para Kuhn:

A ciência evolui por meio de rupturas, em que novos paradigmas substituem os anteriores, mesmo que essa substituição não se dê de forma inteiramente racional.

A aceitação de um novo paradigma decorre exclusivamente da comprovação empírica, sem influência da dimensão social da comunidade científica.

A crise científica reforça o paradigma vigente, pois permite que os cientistas encontrem soluções que reafirmam a estabilidade do modelo.

O progresso científico é garantido pela objetividade e pela neutralidade absoluta, que asseguram um acúmulo contínuo de verdades universais.

O conceito de revolução científica se refere apenas a transformações tecnológicas, não implicando mudanças de ordem conceitual ou teórica.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Thomas Kuhn, em A Estrutura das Revoluções Científicas (1962), propôs que o desenvolvimento da ciência não ocorre de modo contínuo e linear, mas através de períodos marcados pela ciência normal, pela crise e pela mudança de paradigma. A ciência normal é aquela em que os cientistas compartilham um mesmo paradigma, utilizando suas regras e métodos para resolver problemas. Contudo, diante do acúmulo de anomalias — fenômenos que não podem ser explicados por esse paradigma — surge uma crise que pode levar a uma revolução científica, resultando em um novo paradigma.

Com base nessa concepção kuhniana, pode-se afirmar que:

A ciência se desenvolve de maneira cumulativa, em que cada novo paradigma apenas amplia e melhora o anterior, sem provocar rupturas epistemológicas.

A mudança de paradigma representa um processo de continuidade lógica, no qual todos os elementos do paradigma anterior são absorvidos integralmente no novo modelo.

As revoluções científicas ocorrem quando os paradigmas vigentes não conseguem mais responder a questões fundamentais, dando origem a novos modelos explicativos.

O progresso científico, para Kuhn, é resultado da soma constante de descobertas, sem que haja descontinuidade entre diferentes fases da história da ciência.

A ideia central de Kuhn é que o conhecimento científico é atemporal e absoluto, não estando condicionado pelas transformações históricas ou pelos consensos da comunidade científica.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

No século XX, Karl Popper destacou-se por propor uma concepção de ciência que valorizava o caráter crítico e provisório do conhecimento humano. Para ele, a ciência não deveria buscar a confirmação absoluta das teorias, mas sim a sua constante confrontação com a realidade. Quanto mais uma teoria resistisse às tentativas de refutação, mais sólida se tornava — sem, contudo, atingir a verdade final. Nesse sentido, a racionalidade científica estaria fundada em um processo aberto de conjecturas e refutações, em oposição tanto ao dogmatismo quanto ao relativismo.

Com base nessa perspectiva, assinale a alternativa que melhor traduz o falsificacionismo popperiano:

O conhecimento científico é caracterizado por seu aspecto evolutivo, mas garante certezas absolutas à medida que acumula experimentos confirmados ao longo do tempo.

Uma teoria científica deve ser aceita quando apresenta um número suficiente de evidências que a confirmem, garantindo a sua validade perante a comunidade científica.

A ciência deve ser compreendida como um sistema fechado de verdades definitivas, que evolui pela confirmação sucessiva de hipóteses até alcançar uma explicação universal.

O método científico, segundo Popper, baseia-se na formulação de hipóteses que podem ser refutadas, sendo a resistência a tais refutações o que lhes confere legitimidade provisória.

A ciência difere dos demais saberes por ser capaz de estabelecer explicações imutáveis e universais, que resistem ao tempo e não dependem de questionamento constante.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Karl Popper desenvolveu sua crítica ao indutivismo clássico ao afirmar que a ciência não avança pela verificação de hipóteses, mas pela possibilidade de refutá-las. A ciência, para ele, é um processo de tentativas e erros, no qual as teorias mais resistentes à falsificação permanecem provisoriamente aceitas. Assim, uma teoria científica não pode ser considerada verdadeira de forma absoluta, mas apenas não refutada até então. Esse princípio do falsificacionismo se opõe a visões que entendem a ciência como um corpo de verdades definitivas, valorizando, em vez disso, o caráter provisório e crítico do conhecimento.

Diante desse contexto, assinale a alternativa que melhor expressa a concepção popperiana de ciência:

A ciência é um conjunto cumulativo de verdades verificadas pela experiência, cuja validade se mantém de maneira definitiva, ainda que possam ser revistas por novas descobertas.

O método científico consiste na formulação de hipóteses que só podem ser aceitas como científicas quando submetidas à verificação empírica exaustiva e universal, o que garante a sua validade objetiva.

Uma teoria científica é considerada legítima quando pode ser testada e submetida à possibilidade de ser refutada pela experiência, permanecendo válida enquanto resiste às tentativas de falsificação.

O conhecimento científico se diferencia das demais formas de saber por ser capaz de alcançar verdades universais e necessárias, fundadas em leis imutáveis que explicam o funcionamento da realidade.

O avanço da ciência se dá pela acumulação progressiva de observações que, ao confirmarem hipóteses, eliminam a necessidade de questionamentos críticos acerca das suas bases.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

O Círculo de Viena, formado por filósofos e cientistas como Moritz Schlick, Rudolf Carnap e Otto Neurath, buscou redefinir os critérios de validação do conhecimento científico no início do século XX. Seu projeto filosófico, o positivismo lógico, tinha como objetivo eliminar da ciência qualquer enunciado que não pudesse ser submetido à verificação empírica ou à lógica formal. Nesse sentido, conceitos metafísicos e afirmações religiosas eram considerados sem sentido do ponto de vista científico, pois não apresentavam critérios claros de verificação. A ideia de um "enunciado significativo" passou a estar associada à possibilidade de confirmação pela experiência ou à sua estrutura lógica.

Diante disso, o Círculo de Viena:

Defendia que enunciados científicos só são válidos quando traduzidos em termos matemáticos, pois apenas a formalização garante a objetividade universal da ciência.

Rejeitava os discursos metafísicos e religiosos, por considerá-los carentes de sentido verificável, e afirmava que apenas enunciados empíricos e logicamente consistentes poderiam compor o corpo da ciência.

Buscava substituir a filosofia tradicional por uma metafísica científica, admitindo que os enunciados não verificáveis poderiam orientar pesquisas futuras, desde que estivessem em consonância com princípios lógicos.

Considerava que a ciência deveria dialogar com a metafísica, pois esta forneceria fundamentos ontológicos essenciais para a interpretação dos dados empíricos.

Defendia que a filosofia tinha como função primordial interpretar os significados ocultos das proposições metafísicas, mesmo que estas não fossem verificáveis empiricamente.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

O positivismo lógico, proposto pelo Círculo de Viena, partia da convicção de que a ciência deveria ser guiada pela unidade do conhecimento, isto é, pela integração entre diferentes áreas em torno de uma linguagem comum, fundamentada na lógica e na observação empírica. A rejeição da metafísica, considerada desprovida de valor cognitivo, não significava uma negação da filosofia, mas uma redefinição de seu papel: em vez de produzir sistemas especulativos, a filosofia deveria servir como análise lógica da linguagem científica, clarificando conceitos e eliminando ambiguidades. Assim, o Círculo se aproximava da tradição empirista, mas buscava uma radicalização que combinasse lógica matemática e empirismo científico.

Com base nesse contexto, pode-se afirmar que, para o Círculo de Viena:

A filosofia é dispensável, visto que a ciência empírica, por si só, já fornece todos os fundamentos necessários ao avanço do conhecimento.

O papel da filosofia está em auxiliar a ciência, analisando e clarificando a linguagem utilizada, mas sem substituir a verificação empírica como critério de validade.

A metafísica deve ser incorporada à ciência, pois enunciados não verificáveis também possuem valor epistemológico, desde que sistematicamente organizados.

A unidade da ciência exige o abandono completo da lógica formal, já que esta não é capaz de descrever adequadamente os fenômenos empíricos observados.

O conhecimento científico não precisa de critérios de verificação, pois o consenso entre os cientistas é suficiente para legitimar suas proposições.