Recuperação de Língua Portuguesa

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Recuperação de Língua Portuguesa

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 5 pts

Leia o texto:

Senzala e Favela - Chico Buarque


Desde a vergonha da escravidão
Na aflição da senzala
Se vê separação de cor

O negro está sempre ao rés do chão
Nos degraus dessa escala
E isso não mudou

Desde o momento da criação
Da primeira favela
A desagregação voltou

Negro ainda está nessa condição
De miséria e mazela
De quando começou

Chicote ou zunido de bala
Favela ou senzala
Não faz diferença

Me parece que em toda novela
Senzala ou favela
É a nossa sentença

E onde entra a mão do governo
É só uma política a mais de exclusão
Esse nosso apartheid é sem termo
Temos que brigar por outra abolição

Desde a vergonha da escravidão
Na aflição da senzala
Se vê separação de cor

O negro está sempre ao rés do chão
Nos degraus dessa escala
Isso não mudou

Desde o momento da criação
Da primeira favela
A desagregação voltou

Negro ainda está nessa condição
De miséria e mazela
De quando começou

Chicote ou zunido de bala
Favela ou senzala
Não faz diferença

Me parece que em toda novela
Senzala ou favela
É a nossa sentença

E onde entra a mão do governo
É só uma política a mais de exclusão
Esse nosso apartheid é sem termo
Temos que brigar por outra abolição

Disponível em: https://www.letras.mus.br/chico-buarque/senzala-e-favela-part-wilson-das-neves-e-emicida/.

1- O poema “Senzala e Favela” apresenta uma crítica à realidade social brasileira a partir de uma relação entre


a desigualdade entre ricos e pobres nas novelas de televisão.

a forma como o governo apoia os moradores de favela.

a continuidade do racismo estrutural desde o período da escravidão.

o crescimento econômico das populações periféricas.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 5 pts

2. No trecho: “Chicote ou zunido de bala / Favela ou senzala / Não faz diferença”. A oposição entre os elementos “chicote” e “zunido de bala” tem como principal efeito de sentido


comparar os estilos de vida rural e urbano no Brasil.


indicar a suavização da violência urbana atual.

mostrar a diferença entre a violência do passado e do presente.

reforçar a ideia de que a violência contra os negros persiste com novas formas.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 5 pts

Leia o texto 1 e o texto 2 para responder às questões.


Texto 1

Chove Chuva

Canção de Jorge Ben Jor ‧ 1963

Chove chuva

Chove sem parar

Chove chuva

Chove sem parar

Pois eu vou fazer uma prece

Pra Deus, nosso Senhor

Pra chuva parar

De molhar o meu divino amor

Que é muito lindo

É mais que o infinito

É puro e belo

Inocente como a flor

Por favor, chuva ruim

Não molhe mais

O meu amor assim

Por favor, chuva ruim

Não molhe mais

O meu amor assim

Chove chuva

Chove sem parar

Chove chuva

Chove sem parar [...]

Sacundim, sacundém

Imboró, congá

Dombim, dombém

Agouê, obá [...]

Disponível em: https://www.letras.mus.br/jorge-ben-jor/46643/. Acesso em: 14 jul. 2025

Texto 2

A chuva

Arnaldo Antunes

A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios.

A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as

praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu

as marés. A chuva e seu cheiro de terra. A chuva com sua 

cabeleira. A chuva esburacou as pedras. A chuva alagou

a favela. A chuva de canivetes. A chuva enxugou a sede.

A chuva anoiteceu de tarde. A chuva e seu brilho prateado.

A chuva de retas paralelas sobre a terra curva. A chuva 

destroçou os guarda-chuvas. A chuva durou muitos dias. 

A chuva apagou o incêndio. A chuva caiu. A chuva

derramou-se. A chuva murmurou meu nome. A chuva ligou

o para-brisa. A chuva acendeu os faróis. A chuva tocou a 

sirene. A chuva com a sua crina. A chuva encheu a piscina.

A chuva com as gotas grossas. A chuva de pingos pretos.

A chuva açoitando as plantas. A chuva senhora da lama. 

A chuva sem pena. A chuva apenas. A chuva empenou 

os móveis. A chuva amarelou os livros. A chuva corroeu

as cercas. A chuva e seu baque seco. A chuva e seu ruído

de vidro. A chuva inchou o brejo. A chuva pingou pelo teto.

A chuva multiplicando insetos. A chuva sobre os varais.

A chuva derrubando raios. A chuva acabou a luz. 

A chuva molhou os cigarros. A chuva mijou no telhado. 

A chuva regou o gramado. A chuva arrepiou os poros.

 A chuva fez muitas poças. A chuva secou ao sol.

Disponível em: https://novaescola.org.br/arquivo/vem-que-eu-te-conto/pdf/a_chuva.pdf. Acesso em 17 jul. 2025



3- A intertextualidade entre os textos "Chove Chuva", de Jorge Ben Jor, e "A Chuva", de Arnaldo Antunes, ocorre principalmente porque:


ambos descrevem a chuva como um fenômeno exclusivamente destrutivo, provocando transtornos para as pessoas.

cada texto apresenta uma visão diferente sobre a chuva, explorando efeitos positivos e negativos desse fenômeno.

ambos retratam a chuva apenas como um elemento natural, sem qualquer envolvimento emocional dos eu líricos.


os dois textos tratam a chuva de maneira realista, sem uso de figuras de linguagem ou expressões subjetivas.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 5 pts

4-Ao relacionar os dois textos, percebe-se que a repetição da palavra “chuva” nos dois casos:


tem a função de dar ritmo às composições e reforçar a presença constante da chuva no cotidiano.

serve apenas para enumerar objetos e pessoas que sofrem com os efeitos da chuva.

demonstra que, para ambos os autores, a chuva deve ser evitada a qualquer custo.

busca criar suspense, pois sugere que algo inesperado acontecerá com a chuva ao final dos textos.


5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 5 pts

Leia o trecho adaptado para responder a questão.

"No meio do caminho tinha um celular.
Tinha um celular no meio do caminho."


Inspirado no poema de Carlos Drummond de Andrade, o trecho acima é um exemplo de intertextualidade explícita porque:


fala sobre tecnologia de forma totalmente diferente do poema de Drummond.

apresenta um novo texto que não mantém nenhuma relação com outro já existente.


cita diretamente o poema original, reproduzindo quase as mesmas palavras.

 muda totalmente o sentido original, sem fazer referência a outro texto.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 5 pts

Media Image

Tem-se como interdiscursividade a concepção de que os discursos se relacionam a outros discursos. Dessa forma, são tecidos entre si, seja pelos já ditos, em um dado lugar e momento histórico, seja por aqueles a serem ainda produzidos. A esse respeito, pode-se dizer que a tira de Mafalda

faz referência aos discursos de ódio reproduzidos na sociedade que inferiorizam os cidadãos em condição de vulnerabilidade social.

confirma a ideia de que o fenômeno da invisibilidade atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade.

denuncia a condição lastimável a que pessoas em situação de rua estão submetidas, como a fome e o frio.

dialoga com a postura passiva de parcela social que permanece em uma zona de conforto, alheia aos problemas urbanos.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

5 mins • 5 pts

Os diamantes Um casal de índios vivia, juntamente com sua tribo, à beira de um rio da região CentroOeste. Ele, um guerreiro poderoso e valente, chamava-se Itagibá, que significa "braço forte". Ela, uma jovem e bela moça, tinha o nome de Potira, que quer dizer "flor". Viviam os dois muito felizes, quando sua tribo foi atacada por outros selvagens da vizinhança. Começou a guerra e Itagibá teve de acompanhar os outros guerreiros que iam lutar contra o inimigo. Quando se despediram, Potira não deixou cair uma só lágrima, mas seguiu, com o olhar muito triste, o marido que se afastava em sua canoa que descia o rio. Todos os dias, Potira, com muita saudade, ia para a margem do rio, esperar o esposo. Passou-se muito tempo. Quando os guerreiros da tribo regressaram à sua taba, Itagibá não estava entre eles. Potira soube, então, que seu marido morreu lutando bravamente. Ao receber essa notícia, a jovem índia chorou muito. E passou o resto da vida a chorar. Tupã, o deus dos índios, ficou com dó e transformou as lágrimas de Potira em diamantes, que se misturaram com a areia do rio. É por isso, dizem, que os diamantes são encontrados entre os cascalhos e areias do rio. Eles são as lágrimas de saudade e de amor da índia Potira. Disponível em: http://www.potyguar.com.br.

Assinale a passagem que caracteriza o clímax da história:

“Viviam os dois muito felizes, quando sua tribo foi atacada por outros selvagens da vizinhança.”

“Começou a guerra e Itagibá teve que acompanhar os outros guerreiros que iam lutar […]”.

“Potira soube, então, que seu marido morreu lutando bravamente.”.

“Tupã, o deus dos índios, ficou com dó e transformou as lágrimas de Potira em diamantes […]”.

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