D21 - Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões
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Dulino Neusa
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
2 mins • 1 pt
Aterros sanitários
Cerca de 13% dos municípios destinam seus resíduos a aterros sanitários. Neles, o lixo sólido é depositado em áreas planejadas. O lixo comum e os entulhos devem ir para aterros sanitários quando não há mais possibilidade de reciclagem ou reutilização. Os aterros são basicamente locais onde os resíduos são confinados no solo, livre do contato com o ar e cobertos com uma camada de terra. O terreno é impermeabilizado para permitir que os líquidos e os gases resultantes da decomposição que esses resíduos sofrem embaixo da terra (principalmente por bactérias) sejam drenados e tratados, para evitar a contaminação do ambiente. Apesar disso, muitos aterros sanitários não foram construídos de acordo com os padrões técnicos, comprometendo o solo e os recursos hídricos.
THOMPSON, Miguel. Carta fundamental. jun/jul. 2010. Fragmento.
Os Textos 1 e 2, em relação ao assunto abordado, são:
complementares.
contraditórios.
excludentes.
semelhantes.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Leia os textos para responder à questão abaixo:
Texto 1
Mapa Da Devastação
A organização não-governamental SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais terminaram mais uma etapa do mapeamento da Mata Atlântica (www.sosmataatlantica.org.br). O estudo iniciado em 1990 usa imagens de satélite para apontar o que restou da floresta que já ocupou 1,3 milhão de km2, ou 15% do território brasileiro. O atlas mostra que o Rio de Janeiro continua o campeão da motosserra. Nos últimos 15 anos, sua média anual de desmatamento mais do que dobrou.
Revista Isto É – nº 1648 – 02-05-2001 São Paulo – Ed. Três.
Texto 2
Há qualquer coisa no ar do Rio, além de favelas
Nem só as favelas brotam nos morros cariocas. As encostas cada vez mais povoadas no Rio de Janeiro disfarçam o avanço do reflorestamento na crista das serras, que espalha cerca de 2 milhões de mudas nativas da Mata Atlântica em espaço equivalente a 1.800 gramados do Maracanã. O replantio começou há 13 anos, para conter vertentes ameaçadas de desmoronamento. Fez mais do que isso. Mudou a paisagem. Vista do alto, ângulo que não faz parte do cotidiano de seus habitantes, a cidade aninha-se agora em colinas coroadas por labirintos verdes, formando desenhos em curva de nível, como cafezais.
Revista Época – nº 83. 20-12-1999. Rio de Janeiro – Ed. Globo. p. 9.
Uma declaração do segundo texto que CONTRADIZ o primeiro é:
a mata atlântica está sendo recuperada no Rio de Janeiro.
as encostas cariocas estão cada vez mais povoadas.
as favelas continuam surgindo nos morros cariocas.
o replantio seguro encostas ameaçadas de desabamento.
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Texto I
Soltar Pipas
Hoje quando eu estava voltando para casa, e passando por um bairro mais afastado do centro, vi dois meninos soltando pipa, ou papagaio como alguns chamam. Nesse instante me veio uma série de recordações da infância em que brincávamos de soltar pipa com os amigos da vizinhança.
Até mesmo participei uma vez de um concurso de pipas, onde tinha vários critérios como beleza, tipo e voar mais alto. Na época fiz um modelo conhecido por Bidê que lembra um pouco o 14 bis, foi muito divertido e ainda levei a medalha para casa. [...]
Hoje as brincadeiras mudaram bastante, hoje as crianças preferem os brinquedos eletrônicos, videogames, computadores…
http://www.extravase.com/blog/soltar-pipas/
Texto II
Soltar Pipas
As férias escolares vêm chegando e, com elas, as brincadeiras ganham as ruas. [...] É preciso ter cuidado quando a turma resolve soltar pipas.
O primeiro vilão é o cerol, aquela mistura de cola e vidro, que os garotos passam na linha para disputar a pipa do outro. Embora pareça divertido, inúmeros casos de morte são registrados por cortes da linha. Segundo dados da Associação Brasileira de Motociclistas, são mais de 100 acidentes por ano, sendo que 25% deles são fatais.
[...]
Os animais também correm riscos, principalmente, aqueles que voam mais alto, como urubus, gaviões e corujas. As aves de médio porte, como pombas e passarinhos, quando sofrem uma lesão, raramente conseguem sobreviver.
www.acessa.com/infantil/arquivo/dicas
Em relação aos textos I e II, pode-se afirmar que:
(A) o texto I apresenta uma visão saudosista da brincadeira de pipas e o texto II mostra os perigos desta brincadeira.
(B) o texto I apresenta formas diferentes de soltar pipas e o texto II mostra as consequências negativas da brincadeira.
(C) o texto I narra casos perigosos sobre o ato de soltar pipas e o texto II alerta para a necessidade do uso de cerol.
(D) o texto I compara as brincadeiras antigas com as novas e o texto II ressalta o comportamento das pessoas que soltam pipas.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Texto 1
O açúcar
O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim.
Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale.
Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar.
FERREIRA, Gullart. Toda Poesia. Rio de Janeiro
Texto 2
O Trabalho e o Lavrador
O que disse o pão ao padeiro?
Antes de pão, eu fui farinha,
Farinha que o moinho moía
Debaixo do olhar do moleiro.
O que disse a farinha ao moleiro?
Um dia fui grão de trigo
Que o lavrador ia colhendo
E empilhando no celeiro.
O que disse o grão ao lavrador?
Antes de trigo, fui semente,
Que tuas mãos semearam
Até que me fizesse em flor.
O que disse o lavrador às suas mãos?
Com vocês, lavro essa terra,
Semeio o trigo, colho o grão,
Moo a farinha e faço o pão.
E a isso tudo eu chamo trabalho.
CAPARELLI, Sérgio. Poemas para crianças. Porto Alegre: L&P, 2008. Adaptado Reforma Ortográfica.
Os textos 1 e 2 têm em comum o fato de:
contarem a história de um pão que foi produzido por um lavrador.
compararem os sentimentos que envolvem os trabalhadores urbanos.
denunciarem as más condições de trabalho do homem do campo.
retratarem os processos envolvidos na fabricação de um produto.
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Texto 1
CARTA A EL-REI D. MANUEL
[...] E dali houvemos vista d’homens, que andavam pela praia, de 7 ou 8, segundo os navios pequenos disseram, por chegarem primeiro. [...] A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto [...]
Nela até agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem nenhuma cousa de metal, nem de ferro; nem lho vimos. A terra, porém, em si, é de muito bons ares, assim frios e temperados como os d’Antre Doiro e Minho, porque neste tempo d’agora assim os achávamos como os de lá.
Águas são muitas, infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das águas que tem. Mas o melhor fruto que nela se pode fazer me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.
CAMINHA, Pero Vaz de. Carta a el-rei dom Manuel sobre o achamento do Brasil. Intr., atual. Do texto e notas de M.
Viegas Guerreiro; leit paleogr. de Eduardo Nunes. Lisboa: Imprensa Nacional, 1974.
Texto 2
ÍNDIOS
Quem me dera, ao menos uma vez,
Ter de volta todo o ouro que entreguei
A quem conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
Quem me dera, ao menos uma vez,
Esquecer que acreditei que era por brincadeira
Que se cortava sempre um pano de chão
De linho nobre e pura seda [...]
Quem me dera, ao menos uma vez,
Como a mais bela tribo, dos mais belos índios,
Não ser atacado por ser inocente [...]
Nos deram espelhos e vimos um mundo
doente – Tentei chorar e não consegui.
RUSSO, Renato. Legião Urbana. Dois. (CD).
*Adaptado: Reforma Ortográfica.
Levando em consideração o tema “Índios”, qual é a principal diferença de opinião presente nesses textos?
O Texto 1 apresenta os índios como seres exóticos, e o Texto 2 como enganados.
O Texto 2 apresenta uma crítica aos índios, e o Texto 1 um elogio aos colonizadores.
O Texto 1 relata a vida dos índios, e o Texto 2 critica a vida dos indígenas colonizados.
O Texto 2 relata um fato histórico sobre os índios, e o Texto 1 como isso tudo aconteceu.
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
30 sec • 1 pt
Texto 1
Poesia
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Carlos Drummond de Andrade: poesia e prosa. 8. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992, p.20.
Texto 2
DECLARAÇÃO DE AMOR
Clarice Lispector
Esta é uma declaração de amor. Amo a língua portuguesa. E ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialidade.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase.[...]
Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br/prosapoetica/305163>
Esses dois textos:
apresentam o tema usando a mesma estrutura.
têm uma visão poética sobre o ato de escrever.
o Texto 1 refere-se a qualquer forma de escrita.
o Texto 2 apresenta o tema com objetividade.
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
3 mins • 1 pt
Texto 1
Bate-papos musicais
Mesmo quem nunca tocou um instrumento musical, nem sabe distinguir um acorde maior de um acorde menor, pode acompanhar os improvisos do jazz com grande prazer.
Aliás, até a década de 1950, grande parte dos jazzistas não teve a chance de freqüentar conservatórios ou escolas de música. Mas o fato de não saberem ler uma partitura não os impedia de se entenderem com os jazzistas escolados. Quando alguém perguntava ao veterano Lester Young qual era o segredo de seus elegantes improvisos, ele ensinava:
“Você precisa contar uma história”.
Com essa analogia, o mestre do sax oferece uma valiosa pista, para quem não domina tecnicamente a linguagem musical, do que acontece entre os jazzistas durante os improvisos. A relação entre os músicos de um quarteto, por exemplo, é similar a de um bate-papo. Na hora do improviso, o jazzista pode “contar histórias”, pode “conversar” com os parceiros ou mesmo “discutir” com eles. E ainda que todos usem a mesma linguagem, o vocabulário, o sotaque, a personalidade de cada contribuem para que cada improviso seja único, inédito.
CALADO, Carlos. O que você precisa ouvir. In: Cultura & elegância. São Paulo: Editora Contexto, 2005, p. 70.
Texto 2
Sempre que me perguntam se eu fiz faculdade de música, sinto um certo constrangimento. Não sei ler partituras. Sei quase nada de teoria musical. Mas algumas vezes quis muito saber. Frequentei um curso de teclado quando mais nova, então me vi enganando a professora, decorando simplesmente as melodias que precisava treinar. Até lia em modo tartaruga algumas coisas, mas era só alguém executar a peça uma vez que eu já armazenava na memória. Não tinha paciência comigo, com a minha leitura míope.
Preferia o meu ouvido amigo. E ainda por cima fiquei sabendo que o Paul McCartney também não lia. Aí que eu não ia ter ânimo pra aprender mesmo...
Quando fui ensinada a tocar violão popular, lendo as cifras no caderninho, desenvolvi com o tempo a habilidade de emular as músicas que ouvia no rádio, fita cassete ou LP.
Claro que eram sempre coisas menos complicadas, mas já ficava toda feliz dando conta
daquelas canções que queria cantar e tocar.
Estado de Minas, Cultura, 8 dez. 2009, p. 10. Fragmento.
Nesses dois textos, a respeito da habilidade de improvisar, as opiniões dos autores são:
A) complementares.
B) confusas.
C) diferentes.
D) excludentes.
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