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TATIANE MENDES
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
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50. Revista PUCRS
Ética e corrupção
Todos os dias nos deparamos com escandalosos casos de corrupção, ativa ou passiva, tanto no Brasil quanto no exterior, praticados especialmente nas relações promíscuas entre políticos e empresários. A corrupção é definida como o ato de Clipe solicitar ou receber alguma vantagem indevida, segundo a “lei de Gérson”: “levar vantagem em tudo”, não importando o meio para se alcançar o que se almeja. Tanto o corrupto como o corruptor praticam algo ilícito, passível de reprovação jurídica, em notório conflito com os princípios elencados por Ulpiano: “viver honestamente (honeste vivere), não lesar ninguém (neminem laedere), dar a cada um o que lhe pertence (suum cuique tribuere)”. Sob o ponto de vista legal, há a previsão de uma série de sanções para os casos da conduta corrupta.
Mas não apenas o Direito recrimina a corrupção; também a reflexão ética reprova tal conduta. A Ética é a área da Filosofia que tem a ver com o estudo das normas, princípios que norteiam o agir humano. A palavra, de origem grega, significa etimologicamente hábito, costume, e é objeto de reflexão filosófica há mais de vinte e cinco séculos. Já em Sócrates, Platão e Aristóteles, encontramos profundas reflexões sobre temas éticos. [...]
Com base no texto, é possível inferir que a condenação da corrupção
A) é sustentada pelas leis nacionais, que tratam como ilícitas certas condutas.
B) se apoia principalmente em argumentos atuais, ligados ao contexto político recente.
C) envolve principalmente a aplicação jurídica de sanções, com menos atenção à ética.
D) envolve tanto princípios legais quanto reflexões filosóficas sobre o comportamento humano.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
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Conto
TEXTO PARA AS QUESTÕES 51, 52 E 53
Medo
Era só um garoto. Com pai, mãe, irmão. Mas, quando deu os primeiros passos, apoiando-se nos móveis da casa, sentiu-se só no mundo. Precisava dos outros para ir além de si. E tinha medo. Nem muito nem pouco. Do seu tamanho. Como o uniforme escolar que vestia. No futuro seria um homem, o medo iria se encolher; ou ele, já grande, não se ajustaria mais à sua medida. Por ora, estava ali, naquela manhã fria, indo para a escola, o olhar em névoa, as mãos dentro do bolso da jaqueta. O que o salvava era a mochila presa às costas. O peso dos cadernos e dos livros o curvava, obrigando-o a erguer a cabeça, fazendo-o parecer até um pouco insolente. O que fazer com a sua condição? Apenas levá-la consigo! Andava às pressas, tentando se proteger do vento que, na direção contrária, enregelava seu rosto. Queria aprender urgentemente. Crescer o tornaria maior que o seu medo. E, sem que soubesse, a lição daquele dia o esperava no sorriso de Diego, aluno mais velho, que ele nem conhecia ainda – quase um homem, diriam os pais, a considerar a altura, a penugem do bigode, os braços rijos. Na ignorância das horas por vir – que desejava fossem, senão tranquilas, suportáveis –, o menino passou pelo portão em meio aos outros colegas – vindos também ali para mover a roda da fortuna, antes de serem moídos por ela –, e seguiu pelo pátio até a sua sala. A professora, mulher miúda, de fala doce, o perturbava. Já nas primeiras aulas, percebeu que ela não era só voz leve e olhar compreensivo. A sua paciência, como giz, vivia se quebrando. Por que ela agia daquela maneira? Não sabia. O menino com seu medo, o tempo todo. Na hora da chamada, erguia a mão e abaixava furtivamente a cabeça, como se a sua presença fosse um insulto. Se a professora fazia uma pergunta, antes de respondê-la, escutava a risada de um colega, o sussurro de outro, e então pressentia que iria falhar, o que de fato acontecia: ele, paralisado, sem resposta alguma, sob o olhar da classe inteira. Tropeçava no perigo que ele próprio, e não o mundo, deixava em seu caminho. Queria não ser daquele jeito. Mas era. [...]
CARRASCOZA, João Anzanello. Medo. In: Aquela água toda. São Paulo: Alfaguara, 2018.
51. No conto, o personagem principal é retratado como
A) um menino sensível, que tenta lidar com os próprios sentimentos sem demonstrá-los abertamente.
B) um menino inseguro, que enfrenta os próprios medos enquanto lida com as exigências do ambiente escolar.
C) um menino esperançoso, que apresenta facilidade em interagir com os professores e colegas.
D) um menino desmotivado, que demonstra rejeição ao aprender e à convivência com os professores.
A) um menino sensível, que tenta lidar com os próprios sentimentos sem demonstrá-los abertamente.
B) um menino inseguro, que enfrenta os próprios medos enquanto lida com as exigências do ambiente escolar.
C) um menino esperançoso, que apresenta facilidade em interagir com os professores e colegas.
D) um menino desmotivado, que demonstra rejeição ao aprender e à convivência com os professores.
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
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52. No texto, a relação entre o medo e o crescimento do menino sugere que
A) o amadurecimento pode mudar a forma como uma pessoa lida com seus sentimentos.
B) o medo pode fazer com que o tempo da infância passe mais lentamente.
C) o crescimento físico costuma ajudar na superação das dificuldades emocionais.
D) o medo tende a desaparecer quando a pessoa se torna adulta.
A) o amadurecimento pode mudar a forma como uma pessoa lida com seus sentimentos.
B) o medo pode fazer com que o tempo da infância passe mais lentamente.
C) o crescimento físico costuma ajudar na superação das dificuldades emocionais.
D) o medo tende a desaparecer quando a pessoa se torna adulta.
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
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53. No texto, o encadeamento das ideias no trecho sobre o caminho do menino até a sala se dá pela
A) contradição entre as expectativas do menino e o que ele encontra na sala de aula.
B) comparação entre o menino e os colegas que passam pelo portão junto com ele.
C) retomada de um fato já ocorrido anteriormente em seu trajeto até a escola.
D) sequência de ações que indica a continuidade do movimento do personagem.
A) contradição entre as expectativas do menino e o que ele encontra na sala de aula.
B) comparação entre o menino e os colegas que passam pelo portão junto com ele.
C) retomada de um fato já ocorrido anteriormente em seu trajeto até a escola.
D) sequência de ações que indica a continuidade do movimento do personagem.
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
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TEXTO PARA AS QUESTÕES 54 E 55
A porta no muro
I
Numa noite de confidências, menos de três meses atrás, Lionel Wallace me contou esta história da Porta no Muro. Na ocasião, achei que, para ele, a história fosse real. Ele a contou com uma convicção tão simples e direta que não pude deixar de acreditar. Mas, de manhã, no meu apartamento, acordei num ambiente diferente, e, enquanto ainda estava deitado na cama e lembrava as coisas que ele tinha me contado, agora sem o glamour da voz sincera e lenta, desprovidas da iluminação fraca do abajur, da atmosfera irreal que o envolvia e de coisas agradáveis como a sobremesa, os copos e os guardanapos do nosso jantar, que tornavam tudo um mundinho reluzente e distante das realidades cotidianas, passei a ver a história como simplesmente inacreditável.
— Ele me iludiu! — falei, e depois: — E como fez isso bem!… Não é o tipo de coisa que eu esperaria que logo ele fizesse bem.
Depois, quando me sentei na cama e tomei meu chá matinal, comecei a tentar entender o tom de realidade que me deixou perplexo nas reminiscências impossíveis, supondo que de alguma forma sugerissem, apresentassem, transmitissem (nem sei que palavra usar) experiências que eram impossíveis de relatar.
Bem, não recorro a essa explicação agora. Já superei minhas dúvidas. Acredito agora, como acreditei no momento em que a história foi contada, que Wallace se esforçou ao máximo para revelar a verdade do segredo dele para mim. Mas, se ele mesmo via, ou se só achava que via, se era dono de um privilégio inestimável ou se era vítima de um sonho fantástico, não posso nem fingir que sei. Mesmo os fatos da morte dele, que acabaram com minhas dúvidas de vez, não esclarecem isso. É algo que o leitor vai ter que julgar por si mesmo. [...]
WELLS, H. G. A porta no muro. Trad. Regiane Winarski. São Caetano do Sul: Wish, 2020.
54. No trecho, o narrador muda de opinião em relação à história contada por Wallace após
A) lembrar dos detalhes do ambiente e das emoções envolvidas no momento que ouviu a história.
B) perceber que Wallace havia mentido desde o início para convencê-lo de uma fantasia pessoal.
C) constatar que sua desconfiança era baseada em fatos desconhecidos por Wallace.
D) questionar se a própria imaginação, influenciada pelo cansaço, o fez aceitar a história inicialmente.
6.
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55. No trecho, expressões como “Mas, de manhã”, “Depois” e “Bem” têm a função de
A) confirmar a veracidade da história contada por Wallace desde o início.
B) retomar ideias anteriores para reforçar o sentimento de incerteza do narrador.
C) comparar a versão contada por Wallace com a de outras testemunhas.
D) marcar as mudanças no modo como o narrador vai reinterpretando o relato.
7.
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TEXTOS PARA AS QUESTÕES 56, 57 E 58
A queda da Casa de Usher
Durante todo um dia pesado, escuro e mudo de outono, em que nuvens baixas amontoavam-se opressivamente no céu, eu percorri a cavalo um trecho de campo singularmente triste, e finalmente me encontrei, quando as sombras da noite se avizinhavam, à vista da melancólica Casa de Usher. Não sei como foi – mas, ao primeiro olhar que lancei ao edifício, uma sensação de insuportável angústia invadiu o meu espírito. Digo insuportável, pois tal sensação não foi aliviada por nada desse sentimento quase agradável na sua poesia, com o qual a mente ordinariamente acolhe mesmo as imagens mais cruéis por sua desolação e seu horror. Olhei para a cena que se abria diante de mim – para a casa simples e para a simples paisagem do domínio – para as paredes frias – para as janelas paradas como olhos vidrados – para algumas moitas de juncos – e para uns troncos alvacentos de árvores mortas – com uma enorme depressão mental [...]. Eu tinha no coração uma invencível tristeza onde nenhum estímulo da imaginação podia descobrir qualquer coisa de sublime. Que era – pensava eu, imóvel – que era isso que tanto me atormentava na contemplação da Casa de Usher?
Apesar de tudo, resolvi então ficar durante algumas semanas nessa mansão de melancolia. [...]
À minha entrada Usher levantou-se do sofá onde estivera deitado em todo o comprimento, e saudou-me com um calor e uma vivacidade que tinha muito, pensei a princípio, de cordialidade exagerada – do esforço constrangido do homem cansado do mundo. Contudo, um olhar à sua fisionomia convenceu-me da sua perfeita sinceridade. Sentamo-nos; e por alguns momentos, enquanto ele não falava, eu o contemplei com um sentimento onde se mesclavam a piedade e o horror. [...]
POE, Edgar Allan. Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/itaporanga/noticias/2018/04/alunos-e-autores/contos-de-terror-2o-ano-itaporanga.pdf.
56. No trecho, qual recurso literário é usado na descrição da casa?
A) Metáfora, ao associar elementos do cenário a sentimentos do narrador.
B) Ironia, ao descrever uma casa que parece acolhedora, mas é assustadora.
C) Hipérbole, ao exagerar as características da paisagem para causar impacto.
D) Alegoria, ao usar o cenário como representação simbólica do estado emocional do narrador.
A) Metáfora, ao associar elementos do cenário a sentimentos do narrador.
B) Ironia, ao descrever uma casa que parece acolhedora, mas é assustadora.
C) Hipérbole, ao exagerar as características da paisagem para causar impacto.
D) Alegoria, ao usar o cenário como representação simbólica do estado emocional do narrador.
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