SAEB 31-35 GÊNERO HUMORISTICO PARTE II

Massa boa é massa fresca 

Os pais de um italianinho eram donos de uma trattoria no interior da Itália. Isso há décadas e décadas. Comida simples, tradicional, lugar pequeno, pratos deliciosos. Certa vez, enquanto o menino brincava no balcão e seu pai assumia as caçarolas, um turista que degustava a massa viu um ratinho passar no salão. “O que é isso?”, exclamou o cliente. Sem reação e também surpreso, o italiano improvisou: “Essa é Suzi. Mora aqui com a gente”.  

PORTUGAL, Rayane. Revista do Correio. Correio Braziliense. 18 jul. 2010. p. 28.  

No trecho, a reação do italiano revela que o rato era, na verdade, um(a) 

• bicho asqueroso que invadiu a cozinha. 

• ser imaginado pelo turista.  

• criatura que amedrontava a vizinhança.

• mascote dos funcionários do restaurante. 

A fala do menino no último quadrinho sugere que ele deseja

• se esconder dos seus pais.

• vencer seu medo. 

• causar uma briga. 

• encontrar alguém para brincar. 

A melhor opção 

Todos começaram a dizer que o ouro é a melhor opção de investimento. Fernão Soropita deixou-se convencer e, não tendo recursos bastantes para investir na Bolsa de Zurique, mandou fazer uma dentadura de ouro maciço.  

Substituir sua dentadura convencional por outra, preciosa e ridícula, valeu-lhe aborrecimentos. O protético não queria aceitar a encomenda; mesmo se esforçando por executá-la com perfeição, o resultado foi insatisfatório. O aparelho não aderia à boca.  

Seu peso era demasiado. A cada correção diminuía o valor em ouro. E o ouro subindo de cotação no mercado internacional.  

O pior é que Fernão passou a ter medo de todos que se aproximavam dele. O receio de ser assaltado não o abandonava. Deixou de sorrir e até de abrir a boca.  

Na calçada, a moça lhe perguntou onde ficava a Rua Gonçalves Dias. Respondeu, inadvertidamente, e a moça ficou fascinada pelo brilho do ouro ao sol. Daí resultou uma relação amorosa, mas Fernão não foi feliz. A jovem apaixonara-se pela dentadura e não por ele. Mal se tornaram íntimos, arrancou-lhe a dentadura enquanto ele dormia, e desapareceu com ela.  

ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: <http://www.scribd.com/doc/33121119/Projeto-hora-Do-Conto>. Acesso em: 12 jan. 2011. 

O humor na conclusão do texto recai sobre o fato de o(a) 

• dentadura de ouro gerar amor em outra pessoa. 

• correção da dentadura diminuir o valor em ouro. 

• personagem ser roubado, tal qual ele temia. 

• dentista se recusar produzir a dentadura.

A quebra de expectativa no último quadrinho sugere que a personagem 

• seguirá firme em sua dieta. 

• continuará a comer o que gosta.

• evitará comer no final de semana. 

• se despreocupará com a aparência. 

O humor dessa piada está no(a)

• recusa de atendimento à planta. 

• duplo sentido da palavra “plantão”

• ausência de médicos no hospital. 

• existência de uma planta doente.

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