Remidiações, paródias e estilizações.

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Remidiações, paródias e estilizações.

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Questão 1

(Trecho adaptado de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis)

"Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do Plínio, não fui ministro, não fui califa, não conheci a remídia de uma vida inteira. Apenas passei o tempo, e agora, morto, o tempo é uma coisa que não me aflige. E a minha alma é como um app abandonado na tela de um smartphone antigo: ninguém mais o abre, ninguém mais o atualiza."

Considerando a linguagem e o tom do trecho, a releitura da obra modernista remidia a narrativa de Brás Cubas. Qual das seguintes alternativas melhor descreve o efeito dessa remidiação para a compreensão do personagem no contexto contemporâneo?

a) O uso de termos como "app" e "smartphone" atualiza o personagem, tornando-o mais otimista em relação à vida.

b) A remidiação busca apenas modernizar o vocabulário, sem alterar o sentido original da obra.

c) A substituição de expressões antigas por termos digitais reforça a sensação de solidão e inutilidade do personagem, conectando sua experiência à efemeridade e ao abandono característicos da cultura digital.

d) A nova versão do texto faz uma crítica direta ao uso excessivo de tecnologia, distanciando-se da crítica social de Machado de Assis.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Questão 2

(Trecho adaptado de Macunaíma, de Mário de Andrade)

"O herói nasceu preto e mais tarde virou branco. E, se o herói nasceu na selva, a remídia do conto agora o faz nascer numa live de gamer na Twitch. Macunaíma, em vez de se perder na mata, se perde em labirintos de links e memes. Era um príncipe que não tinha rei nem país, e agora é um streamer sem seguidores nem patrocinadores, que vive de uma lenda que já ninguém conhece."

O trecho acima é uma paródia do livro Macunaíma, de Mário de Andrade, que busca atualizar a história para a cultura digital. Qual é a principal característica da paródia utilizada neste texto?

a) A paródia tem como objetivo criticar a obra original, mostrando que ela é ultrapassada e não tem mais valor.

b) O texto mantém a história original inalterada, substituindo apenas algumas palavras para tornar a leitura mais moderna.

c) A paródia utiliza elementos da cultura digital (Twitch, streamer, memes) para reinterpretar a jornada do herói, mantendo o tom cômico e irônico do original ao subverter as expectativas do leitor.

d) O texto é uma cópia fiel da obra original, mas com um final diferente para surpreender o leitor.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Questão 3

(Trecho adaptado de Sagarana, de Guimarães Rosa)

"A onça, para o homem, era uma lenda. A onça do sertão, o medo da noite, o perigo que se espreita. Agora, a onça é a fake news que ruge na internet. Chega de supetão, engana, arranha a nossa tranquilidade. É uma onça que existe, mas que a gente só vê na tela. E o sertanejo, em vez de atirar, dá um print e manda pra frente, sem saber se é verdade. Porque o sertão de hoje é o sertão digital, com seus perigos e suas lendas."

A reescrita do trecho de Guimarães Rosa busca uma estilização do texto original, trazendo sua essência para o universo digital. A principal característica dessa estilização é:

a) A estilização muda completamente a história, criando um novo enredo que não tem relação com o original.

b) O texto tenta imitar a escrita de Guimarães Rosa, mas de forma superficial, apenas usando algumas palavras típicas.

c) A estilização utiliza a essência da obra original (o perigo, a lenda, a desconfiança) e a transposiciona para um novo contexto (o digital), recriando a atmosfera e o estilo do autor por meio de uma analogia com a fake news.

d) O texto se limita a um simples resumo da obra de Guimarães Rosa, sem adicionar nenhuma nova interpretação.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Questão 4

(Trecho de Vidas Secas, de Graciliano Ramos)

“Sinha Vitória procurou os ossos do peito de Fabiano, e foi encontrá-los secos, como as tábuas de uma cerca. Os ombros pareciam de um tronco de árvore sem braços. ‘Não, não pode ser assim!’, pensou. E com as mãos, que pareciam galhos, tentou dar-lhe um pouco de carne. Mas não havia, era só a pele esticada sobre o esqueleto. [...] Sinhá Vitória queria viver num tempo em que a fome fosse uma coisa de conto de fadas, e não a realidade do sertão.”

Neste trecho, a representação da condição humana é um reflexo das questões sociais do Brasil. Qual das alternativas a seguir melhor descreve essa representação?

a) O texto exalta a força da mulher sertaneja e a sua capacidade de superar a miséria com otimismo.

b) O trecho utiliza a metáfora da fome para criticar a falta de fé dos personagens e a ausência de esperança.

c) d) O texto apresenta uma visão idealizada da vida no campo, mostrando que, apesar das dificuldades, a família vivia em harmonia.

d) A descrição física dos personagens, com a referência a "ossos secos" e "esqueleto", representa a extrema miséria e a desumanização causadas pela seca e pela injustiça social no sertão.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Questão 5

(Trecho de Macunaíma, de Mário de Andrade)

“O herói sem nenhum caráter andava pelo Brasil, mas não entendia nada. A cultura do povo era para ele uma coisa de teatro, uma coisa de museu. Macunaíma via as danças, as festas, as rezas, mas para ele era tudo folclore, uma curiosidade. E quando encontrava um índio, um negro, um caipira, olhava de lado, como se estivesse diante de uma obra de arte. Mas ele mesmo, o herói, era uma salada, uma mistura de tudo e de nada, um retrato do Brasil que não se reconhecia.”

No trecho, a figura de Macunaíma é uma crítica social e cultural. O "herói sem nenhum caráter" representa:

a) A força e a singularidade da cultura popular brasileira, que é valorizada e respeitada pelo personagem.

b) A valorização da identidade nacional, que é um dos principais temas do modernismo de Mário de Andrade.

c) A crítica à passividade do brasileiro frente às influências estrangeiras, mostrando que o herói busca desesperadamente uma identidade.

d) A complexidade e a inconstância da identidade cultural brasileira, marcada pela miscigenação e pela dificuldade em se reconhecer, uma vez que o personagem não se identifica com as manifestações culturais que encontra.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Questão 6

(Trecho de O Cortiço, de Aluísio Azevedo)

“A casa era um formigueiro de gente, de barulho, de cheiros. No cortiço, o trabalho era a única coisa que importava. Era a fábrica que engolia as pessoas de manhã, e as devolvia à noite, suadas, cansadas, sem vida. A vida era uma máquina de moer carne. E a alma, se havia, era a fumaça das chaminés, que subia aos céus, mas que era só fumaça. E ali, naquele lugar, o cheiro de suor se misturava com o cheiro da comida, o cheiro de esgoto se misturava com o cheiro de gente, e era tudo a mesma coisa.”

Embora seja um romance naturalista, O Cortiço influenciou o Modernismo em sua representação da realidade. A descrição do cortiço e da vida de seus moradores revela:

a) A busca por uma vida simples e em contato com a natureza, em contraste com a vida urbana.

b) A representação das relações de poder, em que a sociedade industrial oprime e desumaniza os trabalhadores, transformando-os em meras engrenagens de um sistema.

c) A crítica à religião e à moralidade da época, mostrando a ausência de valores éticos entre os moradores.

d) A idealização do trabalho como forma de ascensão social, onde todos os personagens encontram sucesso e felicidade.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Questão 7

(Trecho de Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida)

“O Vidigal era um homem de pulso, mas que vivia na fronteira entre a lei e o crime. Era um homem que fazia a ordem com a sua própria desordem. O Vidigal, em vez de prender, dava um jeito. Em vez de punir, dava uma lição. E a sua lição era a do castigo físico, mas era também a do bom senso, do ajuste, da negociação. A justiça, para ele, não era a lei, mas o que funcionava na rua. A lei, no seu tempo, era uma coisa de papel, e a rua era o que era de verdade.”

O personagem Vidigal, com suas atitudes ambíguas, representa uma crítica à estrutura social da época. O que a sua figura simboliza?

a) A importância de uma justiça rigorosa e inflexível, baseada apenas na aplicação estrita da lei.

b) A idealização da figura do militar como guardião da moralidade e da ordem pública.

c) A ineficácia e a fragilidade do sistema legal da época, que não conseguia resolver os problemas sociais, e a ascensão de figuras que aplicavam uma justiça informal e pragmática.

d) A crítica à cultura popular e às suas manifestações, que eram vistas como um obstáculo para o progresso da nação.

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