1ªA - Avaliação Teórica - 2° Semestre

Durante uma viagem escolar ao Parque Nacional de Aparados da Serra, um grupo de estudantes participou de diversas práticas corporais de aventura, como escalada em rocha, tirolesa e canoagem. Enquanto exploravam o ambiente natural, perceberam resíduos de embalagens, cordas abandonadas e sinais de erosão em trilhas muito frequentadas. Em grupos, os estudantes discutiram os impactos dessas práticas, a forma como estavam organizadas (em grupo, individualmente ou com colaboração), os meios físicos envolvidos (terra, ar e água) e os diferentes usos de artefatos tecnológicos. Considerando os conceitos e classificações das práticas corporais de aventura, bem como os impactos ambientais e sociais que elas podem gerar, qual análise melhor representa uma reflexão crítica e integrada sobre a situação vivida pelos estudantes no parque?

• As atividades exploradas no parque envolvem práticas corporais organizadas prioritariamente com fins hedonistas e tecnológicos, ocorrendo em ambientes de terra, ar e água. No entanto, mesmo sendo realizadas de forma colaborativa, geram impactos ambientais elevados devido à má gestão dos resíduos, evidenciando a contradição entre o lazer e a sustentabilidade.

• A prática de atividades como tirolesa e canoagem reflete uma abordagem ascética das práticas corporais de aventura, com pouca dependência de recursos biotecnológicos e baixo impacto ambiental, especialmente quando praticadas individualmente e em áreas de difícil acesso, onde a natureza permanece preservada.

• A diversidade das práticas corporais no parque mostra que, quando organizadas com colaboração e voltadas ao relaxamento, essas atividades não causam impactos ambientais relevantes. A erosão e os resíduos encontrados são, provavelmente, causados por outros tipos de uso humano da natureza, não relacionados ao esporte.

• O uso de práticas corporais de aventura como escalada e stand up paddle demonstra uma clara separação entre o corpo humano e o ambiente natural, uma vez que os artefatos mecânicos são responsáveis por evitar qualquer contato físico direto com o meio. Isso reduz os impactos ambientais, embora restrinja as sensações e emoções da experiência esportiva.

Durante uma excursão escolar ao Buraco do Padre, em Ponta Grossa (PR), um grupo de estudantes realizou atividades como trilhas, observação da fauna e escalada leve nas rochas ao redor. O passeio foi guiado por um monitor de ecoturismo, que destacou a importância da conservação daquele espaço natural. No entanto, ao final da visita, alguns alunos foram flagrados jogando embalagens no chão e acendendo pequenas fogueiras para assar alimentos, contrariando as orientações recebidas.

Diante dessa situação, qual das alternativas abaixo melhor expressa a relação entre práticas corporais de aventura, educação ambiental e ecoturismo, considerando o contexto do Estado do Paraná?

• O ecoturismo, como o realizado no Buraco do Padre, valoriza unicamente a adrenalina proporcionada pelas práticas corporais de aventura, sem exigir o comprometimento dos visitantes com ações de preservação ambiental, já que o objetivo principal é o entretenimento.

• Atitudes como acender fogueiras e descartar lixo no chão mostram que práticas corporais de aventura podem contribuir negativamente com o meio ambiente, mesmo em locais de ecoturismo, caso não estejam acompanhadas de uma verdadeira educação ambiental baseada em valores, atitudes e respeito coletivo.

• As práticas corporais de aventura na natureza, como as trilhas e a escalada, são inofensivas ao ambiente natural, pois são realizadas a céu aberto, o que diminui os riscos de impacto. Logo, a necessidade de controle ambiental nesses locais é mínima, sobretudo em áreas já adaptadas para visitação pública.

• A visita a pontos turísticos como o Buraco do Padre não pode ser considerada uma prática de ecoturismo, pois não envolve necessariamente atividades de alto risco ou equipamentos específicos. O ecoturismo exige práticas corporais radicais e não se preocupa com educação ambiental ou interação com a cultura local.

Em um sábado chuvoso, quatro amigos decidiram fazer uma “maratona geek”: passaram quase 9 horas sentados jogando videogame, assistindo filmes e comendo petiscos. Um deles comentou:
— “Ainda bem que não somos sedentários, porque a gente vai para a academia três vezes por semana!”

Diante dessa situação, e considerando os conceitos de sedentarismo e comportamento sedentário, qual das análises a seguir está mais adequada do ponto de vista da saúde e da ciência?

• Os amigos estão corretos em afirmar que não são sedentários, pois o sedentarismo se relaciona exclusivamente com a ausência de atividades físicas regulares, sendo irrelevante o tempo que passam sentados, desde que mantenham alguma prática semanal de exercício físico.

• Apesar de praticarem atividades físicas algumas vezes por semana, os amigos podem ser classificados como sedentários, já que o excesso de comportamento sedentário anula qualquer benefício obtido com o exercício físico, levando à mesma classificação pela OMS. Como exemplo podemos citar os praticantes de xadrez, jogo de cartas que conseguem sair do sedentarismo por estar desenvolvendo o exercício mental.

• A prática de exercícios físicos regulares impede que qualquer comportamento sedentário traga riscos à saúde, pois o corpo compensa automaticamente longos períodos sentados ao se exercitar intensamente em outros momentos. Se a pessoa trabalha movimentando o corpo, já é o suficiente para não ser sedentário.

• Mesmo frequentando a academia, os amigos apresentam um comportamento sedentário acentuado ao permanecerem longas horas em atividades com baixo gasto energético. Isso mostra que é possível não ser sedentário, mas ainda assim ter um estilo de vida com comportamentos sedentários prejudiciais à saúde.

Durante a "Semana da Saúde e Bem-Estar" em uma escola do Paraná, os alunos participaram de um desafio em grupo: quem desse mais passos durante 5 dias consecutivos ganharia pontos extras em Educação Física. Todos usaram seus celulares ou smartwatches para medir os passos diários. O grupo de Lucas, que raramente pratica atividades físicas, ficou animado e passou a andar mais nos intervalos, descer escadas ao invés de usar o elevador, e até ir a pé para a escola. No entanto, mesmo após atingir 8 mil passos diários, Lucas continuava sentindo dores nas costas, cansaço e dificuldade para dormir. Intrigado, perguntou à professora:

— “Se eu estou andando mais, por que ainda sinto tudo isso?”

Com base nessa situação e nos conhecimentos sobre sedentarismo, suas consequências e recomendações da OMS, qual das análises a seguir explica de forma mais completa o que pode estar acontecendo com Lucas?

• O aumento na quantidade de passos é suficiente para eliminar os efeitos do sedentarismo. Os sintomas de Lucas são provavelmente causados por outro fator que não tem relação com a prática de atividades físicas, pois o cumprimento dos 8 mil passos já garante saúde e bem-estar. Neste caso consideramos que Lucas não é sedentário.

• Embora Lucas esteja mais ativo no dia a dia, é possível que ele ainda apresente comportamentos sedentários prolongados, como muitas horas sentado estudando ou usando o celular, o que pode contribuir para dores e cansaço, mesmo que ele atinja a meta de passos recomendada.
   

• Os dispositivos tecnológicos que monitoram passos não são confiáveis. É possível que Lucas tenha caminhado menos do que pensa. Portanto, os sintomas apresentados por ele indicam que os aparelhos não são instrumentos válidos para avaliar a prática de exercícios físicos.
   Como Lucas está andando muito ele n~~ao possui comportamento sedentário.

• A única maneira eficaz de combater o sedentarismo é praticar esportes vigorosos, como musculação ou corrida. Atividades leves como caminhar ou subir escadas não oferecem benefícios reais, o que justifica os sintomas de Lucas, mesmo após atingir metas diárias de passos.

Em um podcast escolar chamado “Corpo em Movimento”, os alunos da 1ª Série debatiam os desafios de manter uma vida saudável em meio à rotina intensa de estudos, redes sociais, jogos e séries. Um dos participantes, João, disse:

— “Eu não tenho tempo para fazer academia todos os dias. Mas caminho até a escola, ando de bike no fim de semana e jogo futebol aos sábados. Acho que, no fim das contas, estou fazendo o suficiente para não ser sedentário.”

Sabendo que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um indivíduo deve praticar no mínimo 150 minutos semanais de atividades aeróbicas moderadas a vigorosas para ser considerado fisicamente ativo, e desconsiderando aqui os comportamentos sedentários, qual das análises abaixo apresenta a melhor avaliação crítica da fala de João?

• João está enganado, pois, para não ser considerado sedentário, é necessário praticar exercícios físicos diariamente, inclusive com treinos de força e musculação. Somente caminhar, pedalar e jogar futebol aos fins de semana não são suficientes para atingir os níveis recomendados pela OMS.

• João está parcialmente certo, já que algumas de suas atividades são consideradas aeróbicas. No entanto, como não há regularidade diária, sua prática não conta para os 150 minutos semanais recomendados e, portanto, ele permanece dentro do grupo considerado sedentário.
   

• A fala de João revela uma boa organização do tempo com práticas aeróbicas variadas. Se, somando suas atividades semanais, ele atingir os 150 minutos recomendados pela OMS, ele pode sim ser considerado fisicamente ativo, mesmo sem fazer exercícios todos os dias.

• João não é sedentário apenas porque se movimenta no dia a dia, como ao ir para a escola a pé. A prática regular de exercícios físicos com intensidade leve, mesmo que abaixo dos 150 minutos semanais, já o exclui da classificação de sedentarismo, segundo a OMS.

Durante um campeonato escolar interclasses, os alunos da 1ª Série organizaram equipes para jogar futsal e handebol. Na final, o time de Amanda enfrentou o de Caio. A equipe de Amanda manteve a posse de bola por grande parte do jogo, com toques rápidos e movimentação constante. Já a equipe de Caio, mais defensiva, usou marcação individual e aproveitou erros do adversário para contra-atacar com velocidade. O jogo terminou empatado e foi muito elogiado pelos professores por demonstrar estratégias típicas dos esportes de invasão. Após a partida, os estudantes foram convidados a refletir:
"Quais aspectos observados no jogo mostram que estavam praticando esportes de invasão e como isso influencia o comportamento tático das equipes?"

• A principal característica dos esportes de invasão é a liberdade de movimentação dos jogadores. Como ambos os times se movimentaram bastante, com e sem a bola, a partida se classificou como invasiva, independentemente da presença de metas ou defesa territorial.

• Como as equipes utilizaram estratégias coletivas de ataque e defesa, com foco em invadir o espaço adversário e proteger o próprio, a partida exemplificou bem os princípios dos esportes de invasão, que exigem ações simultâneas de ataque e defesa em dinâmicas de constante transição.

• A posse de bola prolongada da equipe de Amanda caracteriza um jogo de rede ou parede, pois privilegia o controle e o toque contínuo. Já a postura reativa da equipe de Caio aproxima-se mais de esportes de precisão, onde o foco está no erro do adversário.

• Os esportes de invasão exigem que todas as ações sejam ofensivas. Portanto, o fato de a equipe de Caio optar por uma postura defensiva retira as características fundamentais do jogo de invasão, aproximando-o mais de esportes de marcação fixa.

Durante uma visita ao Museu do Futebol, os alunos de uma escola pública de São Paulo se deparam com uma exposição interativa chamada “Das Ruas ao Poder: A História Política do Futebol”. Curiosos, eles descobrem que o futebol moderno começou a tomar forma em 1848, quando foram criadas as primeiras regras, como a proibição do uso das mãos por jogadores (exceto o goleiro). Também aprendem que a FIFA foi criada em 1904 para organizar internacionalmente o esporte, e que o primeiro Mundial aconteceu em 1930 no Uruguai.

Em uma das salas, uma pergunta provoca debate entre os estudantes:

"Por que o futebol, um jogo praticado em diferentes regiões do mundo, é atribuído como invenção dos ingleses? E de que forma esse esporte foi apropriado politicamente pela elite no século XIX?"

Após refletirem, os estudantes discutem sobre como o futebol foi usado na Inglaterra para disciplinar os jovens das classes trabalhadoras e transformá-los em cidadãos obedientes e produtivos dentro de uma sociedade industrial. Com base nesse contexto histórico e nas situações atuais, qual alternativa representa melhor uma análise crítica e contextualizada sobre a institucionalização e o uso político do futebol?

• A Inglaterra é considerada a inventora do futebol porque foi o único país a jogar com bolas de couro, e isso o distinguiu mundialmente. A elite britânica, ao democratizar o futebol nos anos iniciais, usou o esporte como ferramenta de integração social, permitindo o protagonismo dos trabalhadores nas decisões políticas.

• O futebol foi oficialmente inventado no Brasil, mas ganhou projeção mundial através dos ingleses, que criaram clubes e torneios para promover o lazer das elites. No entanto, a falta de organização e o caráter individualista do esporte impediram seu uso político ao longo do tempo.

• A FIFA surgiu como um movimento espontâneo de países que desejavam criar uma liga para jogos amistosos entre seleções. O futebol foi considerado um esporte politicamente neutro, sempre longe de interesses sociais, sendo sua regulamentação apenas técnica e desprovida de influência ideológica.

• Apesar de o futebol ter raízes em jogos populares de várias culturas, os ingleses são considerados seus inventores por sistematizarem regras, oficializarem clubes e associações e utilizarem o esporte como instrumento de controle social nas escolas e fábricas, disciplinando comportamentos e reforçando hierarquias sociais úteis ao contexto da Revolução Industrial.

Durante uma roda de conversa no intervalo da aula de Educação Física, um grupo de estudantes debate a presença das mulheres no futebol. Alguns lembram da narradora Renata Silveira, da comentarista Ana Thaís Matos, da árbitra Edina Alves e da recente vitória do Corinthians na Libertadores feminina. Outros relatam que, ainda hoje, escutam frases como “futebol não é para mulher” ou percebem diferenças gritantes nos salários, patrocínios e tempo de exibição na TV entre o futebol feminino e o masculino. A professora então propõe um desafio: “Se o futebol feminino foi proibido no Brasil por mais de 40 anos e só regulamentado em 1983, por que ainda hoje a presença feminina encontra tantos obstáculos no esporte, apesar de avanços como a exigência da Conmebol para que clubes tenham equipes femininas?” Com base nesse cenário e em seus conhecimentos sobre a história e a atualidade do futebol feminino, qual das alternativas apresenta a análise mais crítica, contextualizada e correta sobre a presença das mulheres no futebol brasileiro?

• A proibição histórica e os preconceitos culturais ainda impactam a estrutura do futebol feminino no Brasil. Embora existam avanços, como a obrigatoriedade da Conmebol e a presença de mulheres em cargos de visibilidade, a desigualdade persiste devido à falta de investimento estrutural, preconceito de gênero e resistência de setores conservadores da sociedade e da mídia esportiva.

• A presença feminina no futebol é resultado exclusivamente da demanda comercial crescente por novos públicos consumidores. Embora o futebol tenha sido historicamente masculino, o mercado percebeu o potencial financeiro das mulheres e, por isso, ampliou sua presença nas arquibancadas e nos programas de TV.

• As mulheres já conquistaram total equidade no futebol, ocupando desde cargos de arbitragem até diretoria de clubes, e hoje são priorizadas em torneios nacionais e internacionais. A desigualdade que ainda existe é fruto exclusivo de uma menor demanda por jogos femininos, e não de fatores culturais ou históricos.

• A entrada de mulheres no futebol sempre foi incentivada pelas elites desde o século XIX, mas o afastamento se deu por uma escolha voluntária. Hoje, o crescimento do futebol feminino está ligado apenas ao desejo das próprias atletas e não envolve ações políticas ou institucionais.

Durante a preparação de um seminário sobre violência no futebol brasileiro, os alunos da 1ª Série do Ensino Médio analisaram o caso polêmico ocorrido no clássico entre Coritiba e Athletico-PR, em 2022. Após uma grande confusão entre torcedores, o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) decidiu punir os clubes com dois jogos sem público. No entanto, uma decisão inédita alterou essa penalidade: o jogo de estreia do Campeonato Paranaense de 2023 aconteceu com presença restrita a mulheres e crianças. A notícia viralizou nas redes sociais. Enquanto algumas pessoas elogiaram a medida por promover um ambiente mais pacífico e inclusivo, outras questionaram se a exclusão dos homens adultos realmente resolve o problema da violência nos estádios. Com base nesse contexto e em seus conhecimentos sobre as dinâmicas sociais da violência no futebol, qual das alternativas apresenta a análise mais crítica, contextualizada e fundamentada sobre o caso?

• A medida de permitir apenas mulheres e crianças tem um efeito simbólico importante e pode, temporariamente, reduzir a violência. Contudo, ela não enfrenta a raiz do problema: a cultura de rivalidade tóxica, a impunidade e a falta de políticas públicas e educacionais que promovam uma cultura de paz no futebol e fora dele.

• A restrição à entrada de homens adultos é suficiente para eliminar a violência no futebol, pois estatísticas provam que o comportamento agressivo nos estádios está exclusivamente associado à masculinidade. Portanto, essa medida deveria ser adotada como padrão em jogos de risco. Dessa forma, o futebol teria a paz tão esperada pela sociedade.

• A punição com portões fechados é mais eficiente do que permitir a entrada apenas de mulheres e crianças, pois retira completamente o estímulo da torcida e gera prejuízo financeiro aos clubes, que passam a ter mais interesse em controlar seus torcedores. Se o Futebol tiver portões fechados, será um exemplo para todo o mundo e em breve espaço de tempo, as pessoas vão mudar e parar com a violência no futebol.

• A violência nos estádios só será resolvida com o aumento do policiamento e da repressão nas partidas. Medidas como a entrada exclusiva de determinados públicos têm caráter discriminatório e não contribuem de fato para a segurança ou mudança comportamental dos torcedores.

Durante um acampamento escolar promovido por um projeto de Educação Física e Meio Ambiente, alunos do 1º ano foram desafiados a participar de uma Corrida de Orientação. Eles receberam mapas topográficos com pontos de controle (PCs) e bússolas, tendo que montar seus próprios trajetos e concluir o percurso no menor tempo possível. Durante a atividade, surgiram reflexões:

“Como esse esporte, nascido em ambientes militares e em terrenos desafiadores, se tornou uma prática democrática, inclusiva e educativa?”
“Por que ele pode ser considerado um dos esportes mais inteligentes da atualidade?”
“E como suas características o diferenciam de uma corrida tradicional de velocidade?”

Com base nesse contexto e nos seus conhecimentos sobre a história e os fundamentos da Corrida de Orientação, qual alternativa apresenta uma análise crítica e correta sobre esse esporte de aventura?

• A Corrida de Orientação é considerada elitista, pois exige grande investimento em equipamentos tecnológicos e só pode ser praticada em áreas de alta complexidade técnica. Por isso, sua aplicação pedagógica é limitada a ambientes escolares com muitos recursos.

• Por ser uma prática originada no ambiente militar, a Corrida de Orientação mantém regras rígidas e restritivas, excluindo praticantes com diferentes capacidades físicas. Sua estrutura favorece somente atletas com alto desempenho físico e preparo técnico específico.

• A Corrida de Orientação combina raciocínio lógico, leitura de mapas, planejamento estratégico e deslocamento físico, sendo acessível a pessoas de diferentes idades, gêneros e níveis de condicionamento. Sua democratização se deve à possibilidade de adaptação dos percursos e à valorização da tomada de decisão individual em ambientes naturais.

• A Corrida de Orientação é uma modalidade pouco desenvolvida no Brasil, com pouca relevância prática ou educativa, por isso permanece apenas como curiosidade histórica das escolas militares e não se adapta às demandas escolares atuais de inclusão, autonomia e sustentabilidade. Ela destaca corretamente o desenvolvimento de habilidades cognitivas e físicas, a autonomia do praticante.