Como descartar EPIs?
Se a função do EPI é a de proteger a saúde e preservar a integridade do trabalhador durante a sua jornada, seria contraditório que o seu descarte colocasse outras pessoas em risco. Os EPIs contaminados com agentes químicos, tóxicos ou biológicos podem fazer com que pessoas que trabalham na coleta de lixo ou que manuseiam esses resíduos se contaminem.
Seguindo a ABNT NBR 10004, o primeiro passo para fazer o descarte adequado de EPIs é entender qual a classe a que cada um deles pertence. Afinal, tais categorias exigem uma forma de descarte diferente.
Os de classe 1, os mais tóxicos ao meio ambiente e à sociedade, devem ser separados de qualquer outro resíduo. Eles precisam ser identificados como de Classe 1 e encaminhados para empresas ou instituições específicas de descarte.
Já os de classe 2, que não oferecem grandes riscos de contaminação, devem ser encaminhados para aterros, juntamente ao lixo comum da empresa. Outro destino possível é a reciclagem, exigindo a separação do EPI de acordo com o seu material de fabricação e sendo encaminhado para instituições de reciclagem para o aproveitamento da matéria-prima.
Suponha que você foi contratado para assessorar uma Clínica de Estética quanto ao descarte correto de seus EPIs. Ao analisar os EPIs para proteção de mãos, você constatou que são utilizados 2 itens:
a) Luvas descartáveis utilizadas nos procedimentos estéticos;
b) Luvas de uso comum utilizadas principalmente na área da cozinha e em limpeza com produtos de uso doméstico.
Para tais EPIs, as categorias de descarte deverão ser, respectivamente, em: