SE LIGA PORTUGUES- 2ºTRIMESTRE

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10th Grade

10 Qs

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SE LIGA PORTUGUES- 2ºTRIMESTRE

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Assessment

Quiz

Education

10th Grade

Hard

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MARILDA ARCANJO

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10 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt


Pedaços de Fome, de Carolina Maria de Jesus  

Olhar para a literatura de Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra e favelada, significa em última instância olhar para a forma como uma autora consegue transformar em narrativa literária suas experiências de pobreza e miséria sem, muito provavelmente, estar ciente de todo o aparato estatístico do estado que procurava mensurar os problemas do chamado “custo de vida”. Nesse aspecto, todavia, Pedaços da fome, por ser sua primeira obra romanesca, acabou permitindo que a autora construísse uma imagem menos presa nas suas experiências “tal como aconteceram” e mais livre em termos de linguagem – em especial, se compararmos com suas obras anteriores.

Em 1963, Carolina publicou Pedaços de Fome, único romance de sua autoria, mas que teve pouca repercussão comparado aos outros livros. A protagonista é uma mulher jovem, branca e rica que mora no interior de São Paulo, e se casa com um homem branco "de bem". A narrativa pontua temas como patriarcalismo, desigualdades sociais e raciais.

ENREDO 

Maria Clara, filha de um coronel rico, por um acaso infeliz  acaba se casando com um homem mentiroso, falso dentista, que depois se revela miserável, de dinheiro e de espírito. Eles fogem do interior e vão para a capital paulista, como o marido não tem emprego e é acomodado,em nenhuma instrução, eles acabam indo viver em um cortiço, depois na rua e, enfim, numa favela. 

Durante 7 anos de casamento, eles têm 6 filhos, os quais ela sustenta sozinha com o próprio trabalho de doméstica, lavadeira, costureira, sempre explorada e maltratada pelos patrões.

Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/133106


Sobre a obra Pedaços de Fome marque a alternativa correta.


a) Pedaços da fome, por ser sua primeira obra romanesca, acabou permitindo que a autora construísse uma imagem menos presa nas suas experiências “tal como aconteceram” e mais livre em termos de linguagem – em especial, se compararmos com suas obras anteriores.

b) Com uma linguagem formal , mas contundente e original, a autora comove o leitor pelo realismo e pela sensibilidade na maneira de contar o que viu, viveu e sentiu.

c) A protagonista é uma mulher jovem, negra  e pobre que mora no interior de São Paulo, e se casa com um homem branco "de bem". A narrativa pontua temas como patriarcalismo, desigualdades sociais e raciais.

d) Maria Clara, filha de um coronel rico, por um acaso infeliz  acaba se casando com um homem mentiroso, falso dentista, que depois se revela excelente marido e lhe proporciona muito conforto.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Observe o trecho abaixo e depois responda à questão.

(...)

O Coronel, envaidecido com os elogios, sorria, e sorria, principalmente, quando sentado na sua cadeira de balanço, fumando um bom charuto, contemplava as pétalas das rosas e as fôlhas desprendidas espalhadas que o vento impelia de um lado para outro, deixando o ar impregnado do seu perfume.

O Coronel, homem de quarenta e cinco anos, era enérgico e lépido. Era homem de ação. Não 

— “O homem indeciso não prospera, o homem não deve estacionar-se”. 

Estava afastado do Exército, onde prestara inúmeros serviços, e pelos quais foi condecorado com a patente de Coronel: título que prezava e ostentava com orgulho. (...)

JESUS,Carolina Maria de.. Pedaços da fome. São Paulo: Áquila, 1963.

Os relatos da obra trazem à tona atributos do Coronel Pedro Fagundes, os quais revelam


a) um narrador que abre o romance onisciente em 3ª pessoa. 

b) um  narrador personagem em 3ª pessoa.

c) um  narrador observador em 1ª pessoa.

d) um narrador que abre o romance onisciente em 1ª pessoa.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

OS RATOS - de Dyonélio Machado

[...]

Do café do mercado a esse outro café, foi-se-lhe boa parte da prudência, bem nota ele. A cautela de poupar dois tostões, a possibilidade de se tirar de dificuldades com dois tostões não são dele (isto é que é exato): — é plano do Duque. É de ver como o Duque multiplica um simples nicolau... Uma das suas primeiras “esperanças” essa manhã foi o Duque. O seu gênio o protegia e o inspirava... Mas ele agora bem pode soltar esse níquel. À medida que rememora a pessoa do diretor, vem-lhe a confiança no seu plano.

O seu plano sempre é simples: é o recurso amigo, a solidariedade. Quem não o compreenderia?... Inegável, essa superioridade do Duque: o Duque é o agente, o corretor da miséria. Conduz o negócio serenamente. 

Tem a propriedade de despersonalizar a coisa. Depois de pouco tempo, toda a sua vida — Naziazeno reconhece — está devassada: a doença, a mulher, o filho.

Com o Duque, não. Ele olha muito, ouve muito, aparece muito, mas só diz uma ou outra coisa, só o necessário e o viável.

“— Este relógio ainda está marcando oito e dez.”

Os relógios não andam certos. Mas já há de ser umas oito e vinte ou oito e meia. Às nove ele se encaminhará pra a repartição.

Se ainda tivesse um jornal...

 MACHADO, Dyonelio. Os ratos. São Paulo: Planeta, 2004. p. 15-17.

O tempo é uma marca fundamental em Os ratos. Naziazeno angustia-se com o tempo. Está sempre atento aos relógios, ao andar dos ponteiros. Seu trabalho consiste em copiar. Um pernilongo gira em torno dele. Ele ganha dinheiro na roleta. Estes e outros símbolos reiteram a cada momento 


a) a sondagem psicológica realizada pelo autor na personagem Naziazeno.

b) a insignificância de Naziazeno, que não consegue se concentrar em seu objetivo de arranjar o dinheiro do leite.

c) a ideia de circularidade, de que tudo conduz Naziazeno à repetição, à imutabilidade de sua atual condição.

d) o tédio e a angústia presentes na vida da personagem, atormentada pela sua inferioridade diante dos amigo.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Leia.

 Os ratos apresenta crítica à sociedade, entre outros motivos, porque revela a violação contínua que sofre a personalidade de Naziazeno, exposto a uma sociedade que ignora sua condição humana,  explora o cotidiano de um indivíduo anulado pelo sistema capitalista, opressor e injusto, expõe o drama do homem cuja vida é limitada pelo dinheiro e, sobretudo, pela falta dele,  explora a psicologia do homem que busca apenas o imediato e não consegue perceber a profundidade de seu drama, o que é fruto de sua alienação, provocada pelo sistema.

Quanto à estrutura do livro Os ratos, afirma-se:

I – é um romance por apresentar apenas um núcleo e a ação terminar no último capítulo.

II – é uma novela porque, ao contrário de um romance, no final a ação fica suspensa, não concluída.

III – é um romance graças ao número de páginas, inferior ao de uma novela.

IV – seu caráter cíclico e a ideia de continuidade do drama de Naziazeno nos próximos dias de sua vida reforçam seu enquadramento no gênero novela.

Dentre as afirmações acima, estão corretas:


a) I e III.


b) apenas II.

 

 c) II e IV.

 d) apenas III.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Releia o trecho do poema: 


“Antes todos viviam unidos,

Hoje, se vive separado.

Antes se fazia o Ajuri,

Hoje, é cada um para o seu lado.”


Mesmo sem saber o significado do termo “Ajuri”, podemos inferir seu significado pelo contexto em que é empregado no poema. Dentro desse contexto, o que pode-se inferir é que “Ajuri” significa

a) prática de isolamento de indígenas que contraíam doenças advindas dos brancos.

b) prática tradicional dos povos da Amazônia, na qual grupos e pessoas se unem numa solidariedade rotativa, participando coletivamente dos trabalhos de uma comunidade ou família de cada vez para, por exemplo, limpar um terreno ou prepará-lo para a roça. 

c) canções que as mulheres indígenas entoavam quando davam à luz.

d) pássaro originário da Amazônia, cujas penas lembram muito o entardecer, com sua coloração alaranjada e amarela.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt


   Nasce o sol e não dura mais que um dia

                                            (Gregório de Matos)


Nasce o sol e não dura mais que um dia.

Depois da luz, se segue a noite escura, 

Em tristes sombras morre a formosura, 

Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o sol, porque nascia? 

Se é tão formosa a luz, porque não dura?

Como a beleza assim se transfigura?

Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no sol e na luz falta a firmeza;

Na formosura, não se dê constância

E, na alegria, sinta-se tristeza. 


Começa o mundo, enfim pela ignorância,

E tem qualquer dos bens por natureza:

A firmeza somente na inconstância.


Nos versos em destaque acima, Gregório de Matos empregou uma figura de linguagem que consiste em aproximar termos de significados opostos, como “tristezas” e “alegria”. O nome desta figura de linguagem é

a) metáfora, pois afirma que as tristezas citadas são alegrias, fazendo uma comparação implícita.

b) comparação, pois o autor compara os sentimentos trazidos pela tristeza aos da alegria. 

c) eufemismo, pois a tristeza é caracterizada como algo ruim, então ele apresenta a palavra “alegria” para atenuar esse mau sentimento.

d) antítese, pois o autorutiliza termos que se opõem quanto ao sentido, dando ênfase ao sentimento exposto.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Leia o texto abaixo.

BUSCANDO A CRISTO

(Gregório de Matos)


A vós correndo vou, braços sagrados,

Nessa cruz sacrossanta descobertos,

Que, para receber-me, estais abertos,

E, por não castigar-me, estais cravados.


A vós, divinos olhos, eclipsados

De tanto sangue e lágrimas abertos,

Pois, para perdoar-me, estais despertos,

E, por não condenar-me, estais fechados,


A vós, pregados pés, por não deixar-me,

A vós, sangue vertido, para ungir-me,

A vós, cabeça baixa, p'ra chamar-me.


A vós, lado patente, quero unir-me,

A vós, cravos preciosos, quero atar-me,

Para ficar unido, atado e firme.


 Sobre o poema, assinale a alternativa correta.

a) Os olhos eclipsados de Cristo apresentam um olhar para o Sol e a Lua, concomitantemente.


b) O poema apresenta rica linguagem figurada, especialmente com antíteses e paradoxos.

c) É incoerente os braços de Cristo estarem abertos e cravados ao mesmo tempo.

d) A figura descrita está adormecida: cabeça baixa, divinos olhos, olhos fechados.

e) O poema enfatiza apenas braços, olhos e pés da figura humana descrita.

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