O trabalho escravo na História da humanidade

Sobre a origem do trabalho escravizado na Antiguidade, é correto afirmar que:

• a) a sedentarização humana e a prática da agricultura desfavoreceu o surgimento da escravização, tendo em vista que mais alimentos disponíveis provocava mais sensação de paz.

• b) os escravos atenienses eram africanos, oriundos de países como Angola e Moçambique. Para Esparta, o tráfico foi intenso até o século VI.

• c) o excesso de escravizados também pode gerar problemas, como a retirada de ocupações de indivíduos livres.

• d) na Roma Antiga foi contestado pelos patrícios, que acreditavam desmoralizar a história grandiosa de Roma.

Em Atenas, na Grécia Antiga, como funcionava o regime de escravização?

• a) estava atrelada à guerra e ao endividamento, porém a democracia permitia participação política dos escravizados.

• b) os escravos atenienses eram de origem africana, vindos de países do Sul da África.

• c) a democracia ateniense influenciou a criação do sistema democrático do Brasil, após a proclamação da República em 1822.

• d) mesmo com a vigência de uma democracia havia escravização em Atenas, em sua maioria prisioneiros de guerra.

A prática da escravidão na Roma Antiga foi bastante estimulada pela expansão militar romana pela região do Mar Mediterrâneo. No entanto, em um período da sua história, a guerra passou a ser vista como uma importante fonte de renda. De qual período estamos falando?

No filme “Spartacus” (2004), o personagem principal, nascido e criado escravo, foi tornado gladiador, obrigado a participar de batalhas que eram verdadeiros espetáculos de morte. Sobre a escravização em Roma, é correto afirmar que

• a) iniciou-se com as Guerras Púnicas e se estendeu até o avanço do cristianismo ao Oriente Médio.

• b) ocorreu de forma ocasional e era motivada pelo endividamento de patrícios.

• c) atingia exclusivamente a plebe, que não tinha direitos de propriedade e participação política.

• d) no momento em que a guerra virou fonte de renda, os romanos acumulavam, além de tesouros, escravos.

No Egito, cerca de 14,7 milhões de visitantes vão ao país todos os anos para conhecer as Pirâmides de Gizé. No entanto, a atração turística, no passado, era vista de forma diferente, pois

• a) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos.

• b) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.

• c) significava um peso para os escravos egípcios, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.

• d) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos.

"É quase consenso atualmente, no campo dos estudos

históricos, que a Itália antiga, sobretudo entre os séculos

III a.C. e II d.C., fez parte ao lado da Grécia clássica, o

Brasil, do Sul dos Estados Unidos e do Caribe inglês e

francês entre os séculos XVI e XIX, do restrito grupo de

sociedades escravistas. De acordo com o historiador

Moses Finley (1991, p. 84-85), uma sociedade é genui-

namente escravista quando a escravidão se torna uma

instituição essencial para a sua economia e seu modo de

vida, no sentido de que os rendimentos que mantém a elite

dominante provêm substancialmente do trabalho escravo."

- JOLY, Fábio Duarte. A escravidão na Roma Antiga. São Paulo: Alameda, 2017. p.11.

Levando em conta o texto, a compreensão sobre a escravidão

no mundo romano, por exemplo, é importante porque:

• a) a escravidão brasileira teve como base os moldes

  romanos.

• b) a figura do escravizado greco-romano é a mesma do pensamento político filosófico que vigora até a Idade Média.

• c) o processo de escravização no mundo antigo criou

  uma cultura de resistência que inspirou a formação dos

  quilombos no Brasil.

• d) o principal interesse do tema para o historiador reside no

  fato de que a escravidão foi uma constante na história,

  subsistindo, inclusive, até hoje.

Na Antiga Grécia, a mão de obra escravizada era

composta por:

• a) eupátridas, que eram os cidadãos escravizados e tinham

  direito de adquirir bens, mas não eram beneficiados com

  direitos políticos.

• b) metecos, que eram estrangeiros capturados em guerras e

  serviam os lares gregos por seis anos como escravizados.

• c) ) metecos, homens escravizados por dívidas contraídas.

• d) uma grande maioria dos habitantes, que eram escravi-

  zados, considerados propriedade do seu senhor.

Complete a frase abaixo com a palavra-chave:

"A respeito do

emprego de mão de obra escravizada no Egito Antigo, um grupo social em específico era a maioria dos escravizados. São os ___________ capturados em guerra."

O emprego de mão de obra escravizada remonta à

formação das primeiras civilizações da História com base

na sedentarização. Cada sociedade tinha as próprias carac-

terísticas quanto ao emprego de escravizados. A respeito

da escravidão no Antigo Egito, é correto afirmar que os

escravizados eram considerados:

• a) humanos, mas dependiam do Estado para sobreviver,

  uma vez que o único dono era o faraó.

• b) humanos e poderiam adquirir bens e propriedades, além

  de casar-se com pessoas livres e depor contra seus donos.

• c) mercadorias, mas tinham a garantia do casamento e de

  denúncia contra os maus-tratos do dono.

• d) a base da pirâmide social, por isso eram desumanizados

  em sua origem e não tinham direitos nas terras do reino.

Na história brasileira, quando falamos em escravidão,

pensamos principalmente na diáspora de africanos trazidos

para nosso país de maneira forçada. Marque a alternativa correta a esse respeito.

• a) a prática da escravização no Brasil foi uma herança da antiguidade. Da colonização até os dias atuais ainda há escravização, embora escondida.

• b) a escravização foi uma prática inventada pelos portugueses, a primeira sociedade a formar um Estado nacional que precisava crescer economicamente.

• c) a escravização foi abolida em 1888 no Brasil, um ano antes da Declaração de Independência.

• d) produziu marcas indeléveis na sociedade brasileira, das quais muitos cidadãos ainda tentam buscar sobreviver ao racismo institucional.