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12th Grade
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Maritsa Costa
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(UEL–PR) Leia o fragmento retirado da obra Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri.
TIÃO – Papai...
OTÁVIO – Me desculpe, mas seu pai ainda não chegou. Ele deixou um recado comigo, mandou dizê pra você que ficou muito admirado, que se enganou. E pediu pra você tomá outro rumo, porque essa não é casa de fura-greve!
TIÃO – Eu vinha me despedir e dizer só uma coisa: não foi por covardia!
OTÁVIO – Seu pai me falou sobre isso. Ele também procura acreditá que num foi por covardia. Ele acha que você até que teve peito. Furou a greve e disse pra todo mundo, não fez segredo. Não fez como o Jesuíno que furou a greve sabendo que tava errado. Ele acha, o seu pai, que você é ainda mais filho da mãe! Que você é um traidô dos seus companheiro e da sua classe, mas um traidô que pensa que tá certo! Não um traidô por covardia, um traidô por convicção!
TIÃO – Eu queria que o senhor desse um recado a meu pai...
OTÁVIO – Vá dizendo.
TIÃO – Que o filho dele não é um “filho da mãe”. Que o filho dele gosta de sua gente, mas que o filho dele tinha um problema e quis resolvê esse problema de maneira mais segura. Que o filho dele é um homem que quer bem!
Adaptado de: GUARNIERI, Gianfrancesco. Eles não usam black-tie. 36ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019. p. 101-102.
Acerca dos recursos linguístico-semânticos utilizados no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. A língua escrita é a mais “correta”, enquanto a língua oral é repleta de “erros”, “falhas”, “inculta”, o que pode ser comprovado pelos exemplos: “Me desculpe”, “dizê”, “tomá”, “traidô”.
II. Há no texto uma influência da oralidade. Na língua, as expressões distinguem-se geográfica, social e historicamente. A fala espontânea varia da mesma forma: não há as mesmas atitudes linguísticas na burguesia e na classe operária, na conversação de adultos e na de adolescentes.
III. Os termos “dizê”, “acreditá”, “traidô”, “tava” e “resolvê” são exemplos da variedade linguística do grupo social retratado no texto teatral.
IV. O texto teatral dialoga com seu público-alvo. Em muitos textos escritos, encontram-se “pegadas” da fala a fim de persuadir o leitor e torná-lo participante ativo da mensagem em seu papel de interlocutor.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas I e II são corretas.
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(Fuvest–SP) Veja a imagem.
Os verbos “detonar” e “avariar”, no texto, são exemplos de:
usos linguísticos próprios de gêneros da área jurídica.
termos cujos sentidos se contradizem na composição da tira.
vocábulos empregados informalmente.
recursos linguísticos inadequados à situação de comunicação.
escolhas vocabulares associadas ao contexto de cada personagem.
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(Enem) Veja a imagem. (Fonte: Operários, 1933, óleo sobre tela, 150x205 cm, (P122). Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo.)
Desiguais na fisionomia, na cor e na raça, o que lhes assegura identidade peculiar, são iguais enquanto frente de trabalho. Num dos cantos, as chaminés das indústrias se alçam verticalmente. No mais, em todo o quadro, rostos colados, um ao lado do outro, em pirâmide que tende a se prolongar infinitamente, como mercadoria que se acumula, pelo quadro afora.
(Nádia Gotlib. Tarsila do Amaral, a modernista.)
O texto aponta no quadro de Tarsila do Amaral um tema que também se encontra nos versos transcritos em:
“Pensem nas meninas/ Cegas inexatas/ Pensem nas mulheres/ Rotas alteradas.” (Vinícius de Moraes)
“Somos muitos severinos/ iguais em tudo e na sina:/ a de abrandar estas pedras/ suando-se muito em cima.” (João Cabral de Melo Neto)
“O funcionário público não cabe no poema/ com seu salário de fome/ sua vida fechada em arquivos.” (Ferreira Gullar)
“Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” (Fernando Pessoa)
“Os inocentes do Leblon/ Não viram o navio entrar (...)/ Os inocentes, definitivamente inocentes/ tudo ignoravam,/ mas a areia é quente, e há um óleo suave que eles passam pelas costas, e aquecem.” (Carlos Drummond de Andrade)
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
5 (UNESP) Leia o texto abaixo:
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado:
Quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
Considerando-se o contexto histórico-social em que a canção foi composta, o verso “Vou pra rua e bebo a tempestade” (3ª estrofe) sugere a ideia de manifestações populares que ocorreram no Brasil por ocasião
do Regime Civil-Militar
do fim do Estado Novo.
da deposição de João Goulart.
do Movimento Diretas Já.
do Movimento Grevista dos Metalúrgicos do ABC.
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(Insper–SP) Leia o texto abaixo:
Lisboa: aventuras
tomei um expresso
cheguei de foguete
subi num bonde
desci de um elétrico
pedi cafezinho
serviram-me uma bica
quis comprar meias
só vendiam peúgas
fui dar à descarga
disparei um autoclisma
gritei “ó cara!”
responderam-me “ó pá!”
positivamente
as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá
José Paulo Paes, A poesia está morta mas juro que não fui eu. São Paulo: Duas Cidades, 1998
A respeito da referência intertextual presente no poema, é correto afirmar que
os advérbios “aqui” e “lá”, diferentemente do que ocorre nos versos originais de Gonçalves Dias, apontam para um espaço geográfico idealizado.
José Paulo Paes ironiza a tese da unificação da língua portuguesa arduamente defendida por Gonçalves Dias, no final do século XIX.
ao transcrever os versos da “Canção do Exílio” em seu poema, José Paulo Paes reproduz, com fidelidade, o sentimento de patriotismo expresso por Gonçalves Dias.
a disposição gráfica dos versos simula um debate entre os poetas José Paulo Paes e Gonçalves Dias, no qual o escritor romântico tem a palavra final.
na releitura proposta por José Paulo Paes, as aves podem simbolizar os falantes do português, e os gorjeios, as variantes regionais.
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
Leia o texto abaixo para responder o que se pede:
O negacionismo no poder Como fazer frente ao ceticismo que atinge a ciência e a política.
Até pouco tempo atrás, quando queríamos sustentar uma afirmação sem argumentar demais, bastava dizer: “É comprovado cientificamente.” Mas essa tática já não tem mais a mesma eficácia, pois a confiança na ciência está diminuindo. Vivemos hoje um clima de ceticismo generalizado, uma descrença nas instituições que favorece a disseminação de negacionismos, encampados por governos com políticas escancaradamente anticientíficas. Algumas pesquisas confirmam a crise de confiança que atinge, ao mesmo tempo, a ciência e a política. O fenômeno da pós – verdade – esse momento que atravessamos no qual fatos objetivos têm menos influência na opinião pública do que crenças pessoais – é um sintoma extremo dessa crise. Muita gente não enxerga que a ciência, assim como a política, existe para beneficiar a sociedade. E esse desencanto produz um terreno fértil para movimentos anticiência e teorias da conspiração (além de fomentar extremismos). A pós-verdade, assim, não designa apenas o uso oportunista da mentira (embora ele seja frequente). O termo sinaliza, acima de tudo, um ceticismo quanto aos benefícios das verdades que costumavam compor um repertório comum, o que explica certo desprezo por evidências factuais usadas na argumentação científica. Diante disso, contradizer argumentos falsos exibindo fatos reais pode ter pouca relevância em uma discussão. Evidências e consensos científicos têm sido facilmente contestados com base em convicções pessoais ou experiências vividas – como se percebe todos os dias nas redes sociais.
Tatiana Roque, Piauí, No. 161, fevereiro, 2020. Adaptado
Segundo a autora do texto,
convicções pessoais deveriam impedir e não estimular a disseminação dos negacionismos nos meios científico e político.
a pós-verdade nada mais é do que uma versão moderna das teorias da conspiração.
os movimentos anticientíficos fomentam os extremismos e enfraquecem os governos.
a negação da ciência é mais prejudicial para a sociedade do que a rejeição da política.
a argumentação baseada em experiências vividas é usada por muitas pessoas para contestar a comprovação científica.
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
5 mins • 1 pt
(Aeronáutica - 2018 - CIAAR)
Texto I
“No caso de mistura de gêneros, adoto a sugestão da linguista alemã Ulla Fix, que usa a expressão intertextualidade tipológica para designar esse aspecto da hibridização ou mescla de gêneros em que um gênero assume a função de outro. Pessoalmente, estou usando intergenericidade como a expressão que melhor traduz o fenômeno.”
MARCUCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editoria, 2009, p. 165.
Texto II
Receituário ‘prescrito’ pelo médico Renato Figueiredo
Médico do Hospital Regional de Campo Grande prescreve a receita ideal: “sorrisos e amor”. Iniciativa de profissional de hospital público da Capital faz sucesso nas redes sociais. VER IMAGEM.
Disponível em: <http://www.diariodigital.com.br/geral/medico-do-hr-prescreve-receita-ideal-sorrisos/145063/> . Acesso em: 24 mai. 2018. Adaptado.
Considere as informações do Texto I e determine se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre o Texto II.
( ) A fusão de dois diferentes gêneros – o gênero receituário e o gênero poema pode ser observada claramente.
( ) A hibridização dos gêneros alterou a finalidade da comunicação; portanto, causou prejuízo de sentidos para o texto.
( ) A intergenericidade foi empregada com um propósito bem definido: estabelecer uma comunicação eficiente com os médicos, público-alvo do receituário.
( ) O propósito comunicacional foi mantido, embora um dos gêneros tenha tomado emprestado características que não são, por convenção, suas.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
(F); (F); (V); (F).
(V); (F); (F); (V).
(F); (V); (V); (F).
(V); (V); (F); (V).
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