Estágio PS - Oxigenoterapia 4

Oxigenoterapia é definida como:

• Uso de oxigênio de forma artificial, através de ventilação mecânica, para expandir os pulmões e permitir melhor troca gasosa
• Uso do oxigênio de forma medicinal para pacientes com alterações da oxigenação, e para tratar as alterações de mecânica ventilatória

• Uso do oxigênio para tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda de forma geral e inicial
• Uso do oxigênio em concentrações elevadas

Com relação aos cuidados com o uso do oxigênio de forma terapêutica:

• De preferência umidificado, para não ressecar a via aérea do paciente, começar com doses elevadas e abaixar conforme a necessidade, usando como avaliação a gasometria e a oximetria de pulso
• Iniciar a oferta com doses baixas e aumentar conforme a necessidade, evitando exposição excessiva ao gás, monitorando de acordo com gasometria e oximetria de pulso
• Não utilizar de forma umidificada para evitar infecções e colocar doses elevadas, até reduzir para uma fração inspirada de oxigênio próxima de zero, para a retirada total do dispositivo
• Para não expor o paciente aos riscos da redução do oxigênio na corrente sanguínea (hipoxemia), sempre utilizar oxigenoterapia, mesmo em doses mínimas.

O catéter nasal de O2 pode ser indicado:

• Para ofertas elevadas de O2, acima de 2 litros por minuto
• Para ofertas reduzidas de O2, abaixo de 2 litros por minuto
• Para ofertas de O2 de 1 a 6 litros por minuto
• Para ofertas elevadas, até 100% de O2

A máscara de venturi:

• É um dispositivo simples, muito utilizado em setores de pacientes críticos, mas com grande aerossolização e é necessário se atentar ao conector utilizado e a litragem ofertada no fluxômetro
• É um dispositivo muito utilizado, mas utilizam de forma errônea, não ajustando o fluxo de O2 ao conector necessário ao paciente. Muito utilizado em pacientes graves com COVID-19, por exemplo
• Permite aplicação de O2 de 10 a 50%, por isso é um recurso muito utilizado em setor de paciente crítico
• Permite aplicações elevadas de O2, é confortável e não resseca a via aérea se for utilizado umidificado

Ao realizar o desmame do oxigênio:

• Deve-se observar a tolerância do indivíduo à redução do O2, utilizando a gasometria com o máximo de oxigênio como parâmetro de desmame e alta

• Deve-se observar a tolerância do indivíduo em repouso e em atividade à redução do O2 até sua retirada total, utilizando a gasometria em ar ambiente como parâmetro de desmame

• Deve-se observar a tolerância do indivíduo em repouso absoluto à redução do O2, utilizando a oximetria em ar ambiente e em atividade

• Deve-se observar a tolerância do indivíduo ao exercício intenso, utilizando a gasometria em ar ambiente como parâmetro de desmame ou uso de oxigênio em domicílio