9º Ano - Filosofia: Cap. 13 a 15 - 4º Bimestre

Para Tales de Mileto, que viveu entre os séculos VII e o VI a.C., a água seria a origem de todas as coisas, sua causa primeira ou fundamento. Para conceber a água como a matéria primeira do cosmos, Tales baseou-se em alguns critérios. A substância originária deveria ser:

• Essencial para a vida, capaz de movimento, capaz de mudança e capaz de formar qualquer outra coisa.

• Essencial para a vida, capaz de movimento, capaz de mudança e capaz de formar apenas algumas coisas.

• Essencial para a vida, capaz de movimento, não possui capacidade de mudança e capaz de formar qualquer outra coisa.

• Essencial para algumas formas vida, capaz de movimento, não possui capacidade de mudança e capaz de formar qualquer outra coisa.

Entende-se por conhecimento o ato ou o produto do conhecimento. O ato do conhecimento diz respeito à relação que se estabelece entre o sujeito cognoscente e o objeto a ser conhecido. O objeto é algo fora da mente, mas também a própria mente, quando percebemos nossos afetos, desejos e ideias. O produto do conhecimento é o que resulta do ato de conhecer, ou seja, o conjunto de saberes acrescentados à tradição. De acordo com o texto, é correto afirmar que:

• O objeto não é importante na relação de conhecimento, podendo ser deixado de lado.

• A clara distinção entre sujeito e objeto de conhecimento chama-se monismo.

• A mente humana pode ser objeto de análise do próprio homem.

• O ato de conhecer não possui relação com o sujeito e o objeto.

A dúvida é uma atitude que contribui para o surgimento do pensamento filosófico moderno. Neste comportamento, a verdade é atingida através da supressão provisória de todo conhecimento, que passa a ser considerado como mera opinião. A dúvida metódica aguça o espírito crítico próprio da Filosofia.

Gerd A. Bornheim, Introdução ao filosofar. Porto Alegre:

Editora Globo, 1970, p. 11.

A partir do texto, é correto afirmar que:

• A dúvida é necessária para o pensamento filosófico, por ser espontânea e dispensar o rigor metodológico.

• O espírito crítico é uma característica da Filosofia e surge quando opiniões e verdades são coincidentes.

• A dúvida, o questionamento rigoroso e o espírito crítico são fundamentos do pensamento filosófico moderno.

• A Filosofia estabelece que opinião, conhecimento e verdade são conceitos equivalentes.

Em seu livro O príncipe, Maquiavel oferece um guia para a ação política: seu objetivo é traçar um roteiro

político para um indivíduo dotado de qualidades pessoais superiores, que lhe permita fundar um Estado por meio da unificação política de seus feudos, principados, repúblicas e reinos. Sobre as relações entre a ação política dos governantes e a ética, ele afirma que a autoridade política do príncipe e sua ação não devem ser limitadas por critérios morais.

De acordo com as orientações políticas descritas no texto, é possível relacionar a expressão “maquiavélico” a:

• atitudes de moral questionável, pois se busca alcançar um objetivo mesmo que isso prejudique os outros.

• missões militares de ajuda humanitária em países críticos, para que a normalidade seja buscada.

• grupos artístico-literários, pois estes têm obras inspiradas em pensadores renascentistas.

• governos republicanos, em que a democracia é tida como valor fundamental para as nações.

Para Maquiavel, cabe ao chefe de Estado agir de acordo com as circunstâncias e não a partir de preceitos morais individuais. Por esta razão, o que distingue a bondade da maldade na ação política é sempre o bem coletivo e jamais os interesses particulares. O que determina se uma atitude é ética é a sua finalidade política. Neste sentido, os valores morais só podem ser compreendidos a partir da vida social. Assim, sublinha Maquiavel, existem virtudes que podem arruinar o Estado e vícios que, inversamente, podem salvá-lo.

WINTER, Lairton Moacir. A concepção de Estado e de poder político em Maquiavel. Tempo da Ciência, [S. l.], v.13, n. 25, 2000. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br.

O texto indica que, para desenvolver a sua teoria sobre a ação política e sobre o Estado, Maquiavel:

• aceitava a influência de doutrinas religiosas sobre as decisões governamentais.

• condenava as atitudes inescrupulosas dos indivíduos que estavam no poder.

• defendia que o poder político deveria estar nas mãos das classes menos favorecidas.

• discutia a relação entre a ação política dos governantes e os valores éticos e morais.

Tales foi o iniciador da reflexão sobre a physis, pois foi o primeiro filósofo a afirmar a existência de um princípio originário e único, causa de todas as coisas que existem, sustentando que esse princípio de tudo é a água. Tudo se origina a partir dela. Essa proposta é importantíssima […] podendo com boa dose de razão ser qualificada como a primeira proposta filosófica daquilo que se costuma chamar de começo da formação do universo.

REALE, Giovanni. História da filosofia. São Paulo: Loyola, 1990.

A passagem do mito à filosofia iniciou-se com os pré-socráticos. O primeiro deles foi Tales de Mileto, que iniciou o estudo da cosmologia. A cosmologia é definida como:

• O estudo do belo na arte.

• A investigação acerca da origem e da ordem do mundo.

• O estudo do estado civil e natural e seu ordenamento jurídico.

• A investigação racional do agir humano.

Um príncipe não deve, portanto, importar-se com a má fama de cruel, para poder manter seus súditos

unidos e fiéis, porque, com pouquíssimos julgamentos exemplares, ele será mais piedoso do que aqueles que, por excessiva piedade, deixam acontecer desordens.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Tradução de Equipe Escala de Tradutores, coordenada por Ciro Mioranza. São Paulo: Lafonte, 2012.

Em sua obra, Maquiavel apresenta um pioneirismo ao defender uma política baseada na:

• finalidade das ações.

• moral do cristianismo.

• violência destrutiva.

• ganância de poder.

Ao filósofo francês, René Descartes, é atribuída a famosa frase “Penso, logo existo”. Assim, tendo-a como base e com o auxílio de seus conhecimentos sobre ele, marque a alternativa correta:

• Descartes não encontrou a existência do “eu” com base no pensamento, mas na experiência.

• Descartes, utilizando-se da dúvida como método, estabelece o “eu” pensante como fundamento para o conhecimento.

• Descartes afirma que ideias claras e distintas não podem ser jamais descobertas, sendo por isso considerado um filósofo cético.

• Descartes é um filósofo cético, pois ele afirma que o homem nunca chegará a encontrar o fundamento do conhecimento.

René Descartes é considerado um dos pais da Filosofia Moderna. Afirmava que, para

conhecermos a verdade, é preciso colocarmos todos os nossos conhecimentos em dúvida.

Aplicando a dúvida metódica, chegou à célebre conclusão:

• Duvido, logo, conheço.

• Penso, logo, conheço.

• Penso, logo, existo.

• Duvido, logo, existo.

O processo de questionamento sobre tudo o que René Descartes pensava até então ser verdadeiro pode ser chamado de:

• Teoria das ideias. 

• Exercício hiperbólico.

• Dúvida metódica.

• Plano cartesiano.