Simulado I - Português/Matemática

Leia o texto para responder à questão 1.

Texto 1 - Museu de Zoologia da USP reabre para visitas presenciais Com exposição sobre biodiversidade, museu apresenta uma das maiores coleções da fauna brasileira; visitas devem ser agendadas pelo site O Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo reabre suas portas para as visitas presenciais com a exposição Biodiversidade: Conhecer para Preservar. As visitas acontecerão aos sábados e domingos, das 10 às 16h30. É necessário agendar previamente um horário no site do museu. A entrada é gratuita. A exposição apresenta grande variedade de animais que integram o acervo do museu. Guardião de uma das maiores coleções da fauna brasileira, o Museu de Zoologia tem como principal atividade compreender padrões e processos da biodiversidade. A proposta da exibição é conscientizar sobre a urgência da preservação. De acordo com a organização do museu, os horários são distribuídos em intervalos de 30 minutos, com limite máximo de 15 pessoas por intervalo. O acesso ao museu será realizado gradualmente para evitar aglomerações. Será necessária a apresentação do comprovante de vacinação para a entrada. Durante a pandemia, o museu inaugurou o tour virtual, permitindo ao visitante descobrir a exposição em detalhes pela internet. O recurso segue disponível e inclui informações sobre a história do museu e informações sobre biodiversidade. No tour virtual, é possível acessar a exposição desde o início ou navegar pelos temas “O que é biodiversidade?”, “Todos parentes, todos diferentes”, “Brasil, um país megadiverso”, “Onde entramos nisso?” e “Sala das descobertas”. Disponível em: https://jornal.usp.br/universidade/museu-de-zoologia-da-usp-reabre-para-visitas-presenciais/. Acesso em: 6 jun. 2023

1. Esse texto aborda o/a

• (A) luta pela fauna brasileira.

• (B) cuidado com a preservação.

• (C) combate à poluição dos rios.

• (D) retorno financeiro da biodiversidade.

Leia o texto para responder às questões 2, 3, 4 e 5.

Geração Z: antes mentíamos aos pais para sair, agora mentem aos amigos para ficar em casa (Manuela Sanoja)

Muitos de nós já tivemos aquele amigo ou amiga que, durante a adolescência, mentia para os pais sobre onde estariam na sexta ou no sábado à noite. [...] As coisas parecem ter mudado: os jovens pertencentes às novas gerações preferem inventar desculpas aos amigos para passar as noites dos dias livres em casa. Aparentemente, trata-se de uma questão geracional: em geral, os mais jovens saem menos em noitadas. [...] De acordo com uma pesquisa realizada pela Berenberg Research em 2018, [...] os membros da geração Z preferem ficar em casa a sair, [...] E qual é a chave do seu entretenimento? As redes sociais. Essa maior tendência a “se refugiar em casa com a tecnologia”, explica Mercedes Bermejo, psicóloga infanto-juvenil e de família e membro do Colégio Oficial de Psicólogos de Madri (COPM), faz com que “os jovens estejam deixando de desenvolver as competências emocionais para se relacionar com os outros”. [...] O problema está [...] nas consequências que esse isolamento acarreta à sua saúde mental, esclarece Bermejo. E os dados confirmam: doenças como a depressão estão crescendo entre os mais jovens. De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde de 2017, 13% dos adolescentes entre 12 e 17 anos admitem ter tido ao menos um episódio depressivo. [...] A solução passa por promover outros tipos de comportamento desde a infância. “Se, por exemplo, desde pequenos jogam futebol ou hóquei, é mais provável que na adolescência continuem mantendo relações com os outros membros de seu time. Também devemos tomar medidas de sensibilização, como palestras, conferências ou seminários, escolas de pais e atividades de lazer entre os jovens. [...] Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/27/estilo/1569597592_555709.html. Acesso em: 23 maio 2023 (adaptado)

2. No texto, a tese defendida está no trecho

• (A) “...os dados confirmam: doenças como a depressão estão crescendo entre os mais jovens.”

• (B) “13% dos adolescentes entre 12 e 17 anos admitem ter tido ao menos um episódio depressivo.”

• (C) “os jovens estejam deixando de desenvolver as competências emocionais para se relacionar com os outros.”

• (D) “As coisas parecem ter mudado: os jovens pertencentes às novas gerações preferem inventar desculpas aos amigos para passar as noites dos dias livres em casa.”

Geração Z: antes mentíamos aos pais para sair, agora mentem aos amigos para ficar em casa (Manuela Sanoja)

Muitos de nós já tivemos aquele amigo ou amiga que, durante a adolescência, mentia para os pais sobre onde estariam na sexta ou no sábado à noite. [...] As coisas parecem ter mudado: os jovens pertencentes às novas gerações preferem inventar desculpas aos amigos para passar as noites dos dias livres em casa. Aparentemente, trata-se de uma questão geracional: em geral, os mais jovens saem menos em noitadas. [...] De acordo com uma pesquisa realizada pela Berenberg Research em 2018, [...] os membros da geração Z preferem ficar em casa a sair, [...] E qual é a chave do seu entretenimento? As redes sociais. Essa maior tendência a “se refugiar em casa com a tecnologia”, explica Mercedes Bermejo, psicóloga infanto-juvenil e de família e membro do Colégio Oficial de Psicólogos de Madri (COPM), faz com que “os jovens estejam deixando de desenvolver as competências emocionais para se relacionar com os outros”. [...] O problema está [...] nas consequências que esse isolamento acarreta à sua saúde mental, esclarece Bermejo. E os dados confirmam: doenças como a depressão estão crescendo entre os mais jovens. De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde de 2017, 13% dos adolescentes entre 12 e 17 anos admitem ter tido ao menos um episódio depressivo. [...] A solução passa por promover outros tipos de comportamento desde a infância. “Se, por exemplo, desde pequenos jogam futebol ou hóquei, é mais provável que na adolescência continuem mantendo relações com os outros membros de seu time. Também devemos tomar medidas de sensibilização, como palestras, conferências ou seminários, escolas de pais e atividades de lazer entre os jovens. [...] Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/09/27/estilo/1569597592_555709.html. Acesso em: 23 maio 2023 (adaptado).

3. Um argumento de comprovação que sustenta a tese nesse texto é

• (A) “...consequências que esse isolamento acarreta à sua saúde mental.”

• (B) “...devemos tomar medidas de sensibilização, como palestras, conferências...”

• (C) “A solução passa por promover outros tipos de comportamento desde a infância.”

• (D) “E os dados confirmam: doenças como a depressão estão crescendo entre os mais jovens.”

4. O argumento “...13% dos adolescentes entre 12 e 17 anos admitem ter tido ao menos um episódio depressivo.”, é um tipo de argumento de

• (A) autoridade.

• (B) citação direta.

• (C) comprovação.

• (D) exemplificação.

5. No trecho “De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Uso de Drogas e Saúde de 2017, 13% dos adolescentes entre 12 e 17 anos admitem ter tido ao menos um episódio depressivo.”, o elemento articulador destacado foi usado para estabelecer uma relação de

• (A) adição.

• (B) oposição.

• (C) explicação.

• (D) conformidade.

Observe a imagem ao lado e leia o texto abaixo para responder às questões 6, 7 e 8.

"A pressa passa. As consequências ficam."

6. O texto tem como tema o/a/as

• (A) combate à violência no trânsito.

• (B) colisão entre uma moto e um carro.

• (C) vulnerabilidade dos motoristas de motocicleta.

• (D) consequências da imprudência e velocidade no trânsito.

7. No texto “A pressa passa. As consequências ficam.”, as palavras “passa e ficam” destacadas no cartaz têm a função de

• (A) ilustrar, apenas, demonstrando a criatividade do cartaz publicitário.

• (B) chamar a atenção do público para o combate à violência no trânsito.

• (C) convencer o público sobre a necessidade de se adquirir um veículo automotivo.

• (D) alertar o público sobre as causas/consequências da imprudência e velocidade no trânsito.

8. Ao observar a relação de sentido entre as orações “A pressa passa. As consequências ficam.”, qual é o termo que pode ser usado entre as duas orações para estabelecer uma relação lógico-discursiva de adição?

• (A) E.

• (B) Como.

• (C) Quando.

• (D) Porque.

Leia o texto a seguir para responder às questões 9 e 10.

Massa boa é massa fresca

Os pais de um italianinho eram donos de uma trattoria do interior da Itália. Isso há décadas e décadas. Comida simples, tradicional, lugar pequeno, pratos deliciosos. Certa vez, enquanto o menino brincava no balcão e seu pai assumia as caçarolas, um turista que degustava a massa viu um ratinho passar no salão. “O que é isso?!”, exclamou o cliente. Sem reação e também surpreso, o italiano improvisou: “Essa é a Suzi. Mora aqui com a gente!”. Problema resolvido. O turista aceitou a desculpa esfarrapada de pronto e pai e filho sorriram com olhares cúmplices. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/revista/2010/07/15/interna_revista_correio,202635/massa-boa-e-massa-fresca.shtml Acesso em: 25 maio 2023.

Vocabulário: Trattoria – restaurante italiano.

9. Nesse texto, na palavra “italianinho”, o diminutivo foi empregado para indicar

• (A) ironia.

• (B) afetividade.

• (C) depreciação.

• (D) animosidade.

10. O registro da linguagem informal está em

• (A) “Essa é a Suzi. Mora aqui com a gente!”.

• (B) O turista aceitou a desculpa esfarrapada...

• (C) ...enquanto o menino brincava no balcão e seu pai assumia as caçarolas...

• (D) Os pais de um italianinho eram donos de uma trattoria do interior da Itália.