Atualidades 2023

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9th - 12th Grade

13 Qs

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Atualidades 2023

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Assessment

Quiz

Geography

9th - 12th Grade

Hard

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Sabrina Favaro

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13 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

(Unicamp 2021)  A epidemia de sífilis golpeou Nápoles, pela primeira vez, em 1494. Os ingleses a chamaram de “enfermidade francesa”, os franceses disseram que era um “mal napolitano” e os napolitanos achavam que vinha da América. O vírus, por definição, é o outro. Sexualmente transmissível, a sífilis materializou nos corpos, dos séculos XVI ao XIX, as formas de repressão e exclusão social da modernidade.

 

Considerando as referências acima sobre a epidemia de sífilis na época moderna, é possível afirmar:

A história da sífilis baseia-se em experiências mundiais unívocas. Ela transcorre simultaneamente em toda parte e promove uma compreensão tolerante da diversidade dos sujeitos a partir da noção de raça.   

A história da sífilis a descreve como uma epidemia local. Ela implica uma percepção neutra do outro, na medida em que ele seria considerado a fonte e o fator de transmissão da doença.   

A história da sífilis teve longa duração na Euro-américa. O medo da doença contribuiu para a formação e o fortalecimento de políticas de repressão racial, que incidiam nos corpos dos sujeitos sociais.   

A história da sífilis mostra um trajeto fixo de expansão da epidemia, que começou em Nápoles e alcançou a América. Ela conta uma história do passado de exclusão dos burgueses, dos médicos e dos engenheiros da sociedade.   

 

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Media Image

(Fuvest 2023)  “A associação de sistemas múltiplos de subordinação tem sido descrita de vários modos: discriminação composta, cargas múltiplas ou como dupla ou tripla discriminação. A interseccionalidade é uma conceituação do problema que busca capturar as consequências estruturais e dinâmicas da interação entre dois ou mais eixos da subordinação. Ela trata especificamente da forma pela qual o racismo, o patriarcalismo, a opressão de classe e outros sistemas discriminatórios criam desigualdades básicas que estruturam as posições relativas de mulheres, raças, etnias, classes e outras”.

 

 O texto da professora e jurista estadunidense Kimberlé Crenshaw define o conceito de interseccionalidade para o estudo das múltiplas discriminações. A partir dessa definição, é possível dizer que os dados do Dieese sobre o mercado de trabalho brasileiro em 2021 indicam que  

a interseccionalidade de discriminações de gênero, de raça e de classe faz com que homens negros sejam o grupo social mais vulnerável.    

   

as discriminações de raça e gênero não se relacionam; assim, mulheres negras e homens negros sofrem as mesmas discriminações no mercado de trabalho.

a interseccionalidade de discriminações atinge de maneira igual mulheres brancas e negras pertencentes às classes trabalhadoras.    

a interseccionalidade de discriminações de gênero e raça explica o fato de as mulheres negras ocuparem as posições menos valorizadas e mais mal pagas no mercado de trabalho.  

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

(Fuvest 2023)  “O voto feminino no Brasil completou 90 anos. Desde que a professora Celina Guimarães se alistou para votar em Mossoró, em 1927, e Alzira Soriano, primeira mulher eleita para um cargo público no país, assumiu a Prefeitura de Lajes, em 1929, ambos municípios do Rio Grande do Norte, muita coisa mudou. Em que pesem os avanços legais, o cenário nacional segue desfavorável, e a participação das mulheres na política ainda é irrisória considerando-se o perfil demográfico brasileiro. Mulheres somam 52% dos votantes, mas representam apenas 15% dos parlamentares do Congresso. A maioria da população feminina é negra, ao contrário da parlamentar, que é majoritariamente não negra. Indígena, apenas uma. Verdade que o percentual de participação feminina na Câmara e no Senado cresceu na comparação com legislaturas anteriores. Ainda assim, é pouco. Na prática, a política no Brasil é feita por homens brancos. Dados da União Interparlamentar, que reúne países ligados à ONU, colocam o Brasil na posição 145º do ranking Mulheres nos Parlamentos Nacionais. Numa nação onde em 2021 quatro mulheres foram vítimas de feminicídio por dia, e os casos de estupro voltaram a crescer, já passou da hora de usar a via democrática para tentar mudar esse cenário. É necessário que as mulheres assumam o protagonismo nesse pleito, reivindiquem cabeças de chapas majoritárias e exijam transparência na distribuição dos recursos do fundo partidário. Claro que não há garantias de transformação, mas pode ser uma bela oportunidade de ao menos dar uma sacolejada no jogo e incluir em pauta a discussão de alguns problemas reais do Brasil”.

 

É correto afirmar que o cenário nacional ao qual se refere a autora do texto  

dispôs equitativamente as legislaturas, ainda que sem afetar a participação das mulheres.    

sofreu um expressivo retrocesso quanto à participação das mulheres na política.  

alterou-se ao longo da história do Brasil, porém não consolidou significativamente a atuação das mulheres na política.

adequou-se ao perfil demográfico brasileiro, embora sem alçar o país a boas posições nos rankings de mulheres na política.    

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

(Uerj 2024)  AGROPECUÁRIA, CONSTRUÇÃO CIVIL E CARVOARIAS SÃO AS MAIORES FONTES DO TRABALHO ANÁLOGO À ESCRAVIDÃO

 

Trabalhador agropecuário em geral, servente de obras, pedreiro e carvoeiro. O que aproxima essas atividades? Elas são as ocupações mais comuns entre as vítimas de trabalho análogo à escravidão resgatadas no Brasil no período de 2003 a 2020, apontam dados compilados pelo Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas. Ainda segundo o Observatório, de 1995 a 2020, foram encontrados, no país, 55712 trabalhadores em condições análogas às de escravo.

De acordo com a juíza Mirella Cahú, o trabalho análogo ao escravo é crime tipificado no artigo 149 do Código Penal e é “definido como aquele em que seres humanos estão submetidos a trabalhos forçados, jornadas tão intensas que podem causar danos físicos, condições degradantes e restrição de locomoção em razão de dívida contraída com empregador ou preposto. A pena se agrava quando o crime for cometido contra criança ou adolescente ou por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem”, explicou.

Para a juíza, na figura do trabalho escravo contemporâneo, o indivíduo permanece com liberdade, mas, por circunstâncias decorrentes do próprio trabalho, essa liberdade é relativizada, ficando o indivíduo impossibilitado de exercer seu direito.

Aspectos estruturais das relações de produção no Brasil explicam a existência de “trabalho escravo contemporâneo” e sua maior incidência em determinadas atividades econômicas, como abordado na reportagem.

Um desses aspectos estruturais é:

desvalorização do esforço braçal   

  

estagnação da remuneração laboral   

rigidez da regulamentação contratual

informalidade da atuação profissional   

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

(Unesp 2019)  – Então, todos os alemães dessa época são culpados?

– Esta pergunta surgiu depois da guerra e permanece até hoje. Nenhum povo é coletivamente culpado. Os alemães contrários ao nazismo foram perseguidos, presos em campos de concentração, forçados ao exílio. A Alemanha estava, como muitos outros países da Europa, impregnada de antissemitismo, ainda que os antissemitas ativos, assassinos, fossem apenas uma minoria. Estima-se hoje que cerca de 100 000 alemães participaram de forma ativa do genocídio. Mas o que dizer dos outros, os que viram seus vizinhos judeus serem presos ou os que os levaram para os trens de deportação?

 

Ao tratar da atitude dos alemães frente à perseguição nazista aos judeus, o texto defende a ideia de que

os alemães comportaram-se de forma diversa perante o genocídio, mas muitos mostraram-se tolerantes diante do que acontecia no país.    

esse tema continua presente no debate político alemão, pois inexistem fontes documentais que comprovem a ocorrência do genocídio.    

esse tema foi bastante discutido no período do pós-guerra, mas é inadequado abordá-lo hoje, pois acentua as divergências políticas no país.  

os alemães foram coletivamente responsáveis pelo genocídio judaico, pois a maioria da população teve participação direta na ação.   

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

(Unesp 2020)  O terrorismo atual utiliza as técnicas do espetáculo produzindo vídeos e montagens por vezes muito bem elaborados. O controle dos meios de difusão de conteúdo é certamente outra novidade, possibilitada pelo advento da internet [...]. Por mais chocante que possa ser o conteúdo difundido pelo Estado Islâmico, sua forma é já reveladora de que a violência está subordinada a uma lógica espetacular.

 

O texto caracteriza o terrorismo atual como peculiar, pois este

promove a inclusão digital de populações pobres e amplia o acesso às novas ferramentas de comunicação e divulgação.    

combate a centralização do poder financeiro no Ocidente e direciona sua propaganda apenas aos seguidores e simpatizantes.  

rejeita a cultura ocidental do espetáculo e reitera valores e princípios originários de sociedades tradicionais do Oriente próximo.  

recorre a estratégias de ação de forte impacto visual e divulga suas atividades por meio das novas tecnologias.    

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

3 mins • 1 pt

Media Image

(Uerj 2020)  O ALTO CUSTO DA ROUPA BARATA

 “O barato que sai caro.” Esse popular clichê fica nítido no documentário The true cost (“o verdadeiro custo”), do diretor Andrew Morgan, que investiga as práticas inconsequentes da indústria da moda ao inundar o mercado com roupas de baixo preço e quase descartáveis. O filme denuncia que alguém paga o preço para uma roupa custar muito barato, mostrando histórias chocantes, como um vilarejo em que há uma grande incidência de crianças nascidas com deficiências mentais e físicas devido aos resíduos da indústria têxtil que poluem as águas da região. Mas o documentário também traz uma contraposição: a ação de pessoas que estão trabalhando para mudar essa realidade, como a inglesa Safia Minney, uma das pioneiras do conceito de “comércio justo” no mundo.

O conceito de “comércio justo”, mencionado no texto, engloba o compromisso de viabilizar que o preço pago por uma mercadoria resulte nas seguintes garantias: 

direitos sociais e conservação ambiental    

direitos civis e flexibilidade da produção    

direitos autorais e preservação da natureza    

direitos políticos e concorrência empresarial

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