8º ATIVIDADE REC. GÊNERO CONTO

8º ATIVIDADE REC. GÊNERO CONTO

8th Grade

11 Qs

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8º ATIVIDADE REC. GÊNERO CONTO

8º ATIVIDADE REC. GÊNERO CONTO

Assessment

Quiz

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8th Grade

Hard

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John Borges

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11 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 5 pts

Partindo do pressuposto de que um texto estrutura-se a partir de características gerais de um determinado gênero, identifique os gêneros descritos a seguir:

I. Tem como principal característica transmitir a opinião de pessoas de destaque sobre algum assunto de interesse. Algumas revistas têm uma seção dedicada a esse gênero;

II. Caracteriza-se por apresentar um trabalho voltado para o estudo da linguagem, fazendo-o de maneira particular, refletindo o momento, a vida dos homens através de figuras que possibilitam a criação de imagens;

III. Gênero que apresenta uma narrativa informal ligada à vida cotidiana. Apresenta certa dose de lirismo e sua principal característica é a brevidade;

IV. Linguagem linear e curta, envolve poucas personagens, que geralmente se movimentam em torno de uma única ação, dada em um só espaço, eixo temático e conflito. Suas ações encaminham-se diretamente para um desfecho;

V. Esse gênero é predominantemente utilizado em manuais de eletrodomésticos, jogos eletrônicos, receitas, rótulos de produtos, entre outros.

São, respectivamente:

texto instrucional, crônica, carta, entrevista e carta argumentativa.

carta, bula de remédio, narração, prosa, crônica.

entrevista, poesia, crônica, conto, texto instrucional.

entrevista, poesia, conto, crônica, texto instrucional.

texto instrucional, crônica, entrevista, carta e carta argumentativa.

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 5 pts

Negrinha

Negiinha era uma pobre órfá de sete anos. Preta? Não; fusca, mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados. Nascera na senzala, de mãe escrava, e seus primeiros anos vivera-os pelos cantos escuros da cozinha, sobre velha esteira e trapos imundos. Sempre escondida, que a patroa não gostava de crianças.

Excelente senhora, a patroa. Gorda, rica, dona do mundo, amimada dos padres, com lugar certo na igreja e camarote de luxo reservado no céu. Entaladas as banhas no trono (uma cadeira de balanço na sala de jantar), alibordava, recebia as amigas e o vigário, dando audiências, discutindo o tempo. Uma virtuosa senhora em suma — “dama de grandes virtudes apostólicas, esteio da religião e da morar”, dizia o reverendo.

Ótima, a dona Inácia. Mas não admitia choro de criança.

Ai! Punhahe os nervos em came viva. [...]

À excelente dona Inácia era mestra na arte de judiar de crianças. Vinha da escravidão, fora senhora de escravos — e daquelas ferozes, amigas de ouvir cantar o bolo e estalar o bacalhau. Nunca se afizera ao regime novo — essa indecência de negro igual.

LOBATO, M. Nogriha ln: MORICONE, 1. Os cem mehores contos brasileiros do século. “Ro de Jgnoro: Obeiva, 2000 (agineno)

A narrativa focaliza um momento histórico-social de valores contraditórios. Essa contradição infere-se, no contexto, pela

falta de aproximação entre a menina e a senhora, preocupada com as amigas.

receptividade da senhora para com os padres, mas deselegante para com as beatas.

ironia do padre a respeito da senhora, que era perversa com as crianças.

resistência da senhora em aceitar a liberdade dos negros, evidenciada no final do texto.

rejeição aos criados por parte da senhora, que preferia tratá-los com castigos.

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 5 pts

A partida

Acordei pela madrugada. A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir. Inútil, o sono esgotara-se. Com precaução, acendi um fósforo: passava das três. Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco. Veio-me então o desejo de não passar mais nem uma hora naquela casa. Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e de amor.

Com receio de fazer barulho, dirigime à cozinha, lavei o rosto, os dentes, penteeime e, voltando ao meu quarto, vesti-me. Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama. Minha avó continuava dormindo. Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras... Que me custava acordá-la, dizer-lhe adeus?

LINS, O. A parda. Molhoros contos. Seleção e prefácio de. “Sandra Nini. São Paulo: Global, 2003

No texto, o personagem narrador, na iminência da partida, descreve a sua hesitação em separar-se da avó. Esse sentimento contraditório fica claramente expresso no trecho:

“A princípio com tranquilidade, e logo com obstinação, quis novamente dormir” (linha 1-3).

“Restava-me, portanto, menos de duas horas, pois o trem chegaria às cinco” (linha 4-6).

“Calcei os sapatos, sentei-me um instante à beira da cama” (linha 12-13)

“Partir, sem dizer nada, deixar quanto antes minhas cadeias de disciplina e amor” (linha 7-9)

“Deveria fugir ou falar com ela? Ora, algumas palavras...” (linha 14-15).

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 5 pts

 E como manejava bem os cordéis de seus titeres, ou ele mesmo, titere voluntário e consciente, como entregava o braço, as pernas, a cabeça, o tronco, como se desfazia de suas articulações e de seus reflexos quando achava nisso conveniência. Também ele soubera apoderar-se dessa arte, mais artifício, toda feita de sutilezas e grosserias, de expectativa e oportunidade, de insolência e submissão, de silêncios e rompantes, de anulação e prepotência. Conhecia a palavra exata para o momento preciso, a frase picante ou obscena no ambiente adequado, o tom humilde diante do superior útil, o grosseiro diante do inferior, o arrogante quando o poderoso em nada o podia prejudicar. Sabia desfazer situações equívocas, e armar intrigas das quais se saía sempre bem, e sabia, por experiência própria, que a fortuna se ganha com uma frase, num dado momento, que Este momento único, irrecuperável, irreversível, exige um estado de alerta para a sua apropriação.

RAWET,S. O aprendizado, in. Diálogo. Rio de Janeito: GRD, 1963 (fragmento)

No conto, o autor retrata criticamente a habilidade do personagem no manejo de discursos diferentes segundo a posição do interlocutor na sociedade. A crítica à conduta do personagem está centrada

na imagem do títere ou fantoche em que o personagem acaba por se transformar, acreditando dominar os jogos de poder na linguagem.

na alusão à falta de articulações e reflexos do personagem, dando a entender que efe não possui q manejo dos jogos discursivos em todas as situações.

no comentário, feito em tom de censura pelo autor, sobre as frases obscenas que o personagem emite em determinados ambientes sociais.

nas expressões que mostram tons opostos nos discursos empregados aleatoriamente pelo personagem em conversas com interlocutores variados.

no falso elogio à originalidade atribuída a esse personagem, responsável por seu sucesso no aprendizado das regras de linguagem da'sociedade.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 5 pts

Texto l

Eu amo a rua. Esse sentimento de natureza toda íntima não vos seria revelado por mim se não julgasse, e razões não tivesse para julgar, que este amor assim absoluto e assim exagerado é partilhado por todos vós. Nós somos. irmãos, nós nos sentimos parecidos e iguais; nas cidades, nas aldeias, nos povoados, não porque soframos, com a dor e os desprazeres, a lei e a polícia, mas porque nos une, nivela e agremia o amor da rua. É este mesmo o sentimento imperturbável e indissolúvel, o único que, como a própria vida, resiste às idades e às épocas.

FIO, J. Ans. In: Alma encantadora das mas. São Pao: “Comparbia das Letras 2008 (fragmento)

Texto II

A rua dava-lhe uma força de fisionomia, mais consciência dela. Como se sentia estar no seu reino, na região em que era rainha e imperatriz. O olhar cobiçoso dos homens e o de inveja das mulheres acabavam o sentimento de sua personalidade, exaltavam-no até. Dirigiu-se para a rua do Catete com o seu passo miúdo e sólido. [..] No caminho trocou cumprimento com as raparigas pobres de uma casa de cômodos da vizinhança. [..] E debaixo dos olhares maravilhados das pobres raparigas, ela continuou o seu caminho, arrepanhando a saia, satisfeita que nem uma duquesa atravessando os seus domínios.

BARRETO, L Um out. i: Clam dosarios Rio de Janeiro: Esibra Móro (rapto)

A experiência urbana é um tema recorrente em crônicas, contos e romances do final do século XIX e início do XX, muitos dos quais elegem a rua para explorar essa experiência. Nos fragmentos | e Il, a rua é vista, respectivamente, como lugar que

O desperta sensações contraditórias e desejo de reconhecimento.

favorece o cultivo da intimidade e a exposição dos dotes físicos.

possibilita vínculos pessoais duradouros e encontros casuais.

propicia o sentido de comunidade e a exibição pessoal.

promove o anonimato e a segregação social.

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

Sobre o conto podemos afirmar:

tem característica estritamente formais

apresenta sempre linguagem informal

pertence ao tipo de texto narrativo

não pode estar, nunca, na 1ª pessoa

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

15 mins • 1 pt

O enredo do conto é composto por

Situação Inicial

Estabelecimento de conflito

Desenvolvimento das ações das personagens

Todas as alternativas anteriores.

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