EDROS 2022 3ª ANO EM

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EDROS 2022 3ª ANO EM

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History

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Hard

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DANIEL História

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13 questions

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1.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 45 A 47. Romance II ou Do Ouro Incansável Mil bateias vão rodando sobre córregos escuros; a terra vai sendo aberta por intermináveis sulcos; infinitas galerias penetram morros profundos. De seu calmo esconderijo, o ouro vem, dócil e ingênuo; torna-se pó, folha, barra, prestígio, poder, engenho... É tão claro! — e turva tudo: honra, amor e pensamento. Borda flores nos vestidos, sobe a opulentos altares, traça palácios e pontes, eleva os homens audazes, e acende paixões que [alastram sinistras rivalidades. Pelos córregos, definham negros a rodar bateias. Morre-se de febre e fome sobre a riqueza da terra: uns querem metais luzentes, outros, as redradas pedras. Ladrões e contrabandistas estão cercando os caminhos; cada família disputa privilégios mais antigos; os impostos vão crescendo e as cadeias vão subindo. Por ódio, cobiça, inveja, vai sendo o inferno traçado. Os reis querem seus tributos, — mas não se encontram [vassalos. Mil bateias vão rodando, mil bateias sem cansaço. Mil galerias desabam; mil homens ficam sepultos; mil intrigas, mil enredos prendem culpados e justos; já ninguém dorme tranquilo, que a noite é um mundo de [sustos. Descem fantasmas dos [morros, vêm almas dos cemitérios: todos pedem ouro e prata, e estendem punhos severos, mas vão sendo fabricadas muitas algemas de ferro. Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977.

45 221FUV_1F_QUI_EW_L2_Q01 No poema apresentado, tecem-se críticas a uma problemática nas minas de extração de metais nobres. Sobre o poema e os metais citados, é correto afirmar que, no trecho:

“todos pedem ouro e prata, / e estendem punhos severos, / mas vão sendo fabricadas muitas algemas de ferro.” (L. 45-48), o eu lírico evidencia o maior valor do ferro como metal

“uns querem metais luzentes, / outros, as redradas pedras.” (L. 23-24), o eu lírico refere-se à propriedade de brilho metálico do ouro e da prata, que é inexistente no ferro puro

“Pelos córregos, definham / negros a rodar bateias.” (L. 19-20), fica evidente que o método de separação usado para a obtenção de ouro era a destilação

“o ouro vem, dócil e ingênuo; / torna-se pó, folha, barra” (L. 8-9), o eu lírico se remete indiretamente à propriedade de maleabilidade do ouro

“Borda flores nos vestidos” (L. 13), o eu lírico cita a aplicação do ouro na forma de fio, o que demonstra a sua alta resiliência

2.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 45 A 47. Romance II ou Do Ouro Incansável Mil bateias vão rodando sobre córregos escuros; a terra vai sendo aberta por intermináveis sulcos; infinitas galerias penetram morros profundos. De seu calmo esconderijo, o ouro vem, dócil e ingênuo; torna-se pó, folha, barra, prestígio, poder, engenho... É tão claro! — e turva tudo: honra, amor e pensamento. Borda flores nos vestidos, sobe a opulentos altares, traça palácios e pontes, eleva os homens audazes, e acende paixões que [alastram sinistras rivalidades. Pelos córregos, definham negros a rodar bateias. Morre-se de febre e fome sobre a riqueza da terra: uns querem metais luzentes, outros, as redradas pedras. Ladrões e contrabandistas estão cercando os caminhos; cada família disputa privilégios mais antigos; os impostos vão crescendo e as cadeias vão subindo. Por ódio, cobiça, inveja, vai sendo o inferno traçado. Os reis querem seus tributos, — mas não se encontram [vassalos. Mil bateias vão rodando, mil bateias sem cansaço. Mil galerias desabam; mil homens ficam sepultos; mil intrigas, mil enredos prendem culpados e justos; já ninguém dorme tranquilo, que a noite é um mundo de [sustos. Descem fantasmas dos [morros, vêm almas dos cemitérios: todos pedem ouro e prata, e estendem punhos severos, mas vão sendo fabricadas muitas algemas de ferro. Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977.

46 221FUV_1F_POR_CR_L2_Q01 Levando em consideração o poema e as relações que estabelece com o conjunto de Romanceiro da Inconfidência, é correto afirmar que, na avaliação do eu lírico, a corrida do ouro, iniciada ainda no século XVII e que se estendeu pelo XVIII, em Minas Gerais:

teve, inicialmente, consequências brutais para a sociedade brasileira, mas as riquezas resultaram no florescimento da democracia e do pensamento ilustrado

é expressão das contradições da alma humana entre o bem e o mal, manifestadas nas antíteses presentes em “pó, folha, barra, / prestígio, poder, engenho”

foi motivada por manifestações de anseios ancestrais, em disputas de populações indígenas tradicionais, exatamente os “fantasmas” da última estrofe.

degrada os homens e a sociedade da época, despertando o que há neles de pior: a exploração desmedida, a escravidão, a corrupção, a miséria e a violência

é descrita de forma exagerada, contrariando a tradição histórica, de modo a valorizar a relativa estabilidade política posterior, do período da Inconfidência Mineira

3.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 45 A 47. Romance II ou Do Ouro Incansável Mil bateias vão rodando sobre córregos escuros; a terra vai sendo aberta por intermináveis sulcos; infinitas galerias penetram morros profundos. De seu calmo esconderijo, o ouro vem, dócil e ingênuo; torna-se pó, folha, barra, prestígio, poder, engenho... É tão claro! — e turva tudo: honra, amor e pensamento. Borda flores nos vestidos, sobe a opulentos altares, traça palácios e pontes, eleva os homens audazes, e acende paixões que [alastram sinistras rivalidades. Pelos córregos, definham negros a rodar bateias. Morre-se de febre e fome sobre a riqueza da terra: uns querem metais luzentes, outros, as redradas pedras. Ladrões e contrabandistas estão cercando os caminhos; cada família disputa privilégios mais antigos; os impostos vão crescendo e as cadeias vão subindo. Por ódio, cobiça, inveja, vai sendo o inferno traçado. Os reis querem seus tributos, — mas não se encontram [vassalos. Mil bateias vão rodando, mil bateias sem cansaço. Mil galerias desabam; mil homens ficam sepultos; mil intrigas, mil enredos prendem culpados e justos; já ninguém dorme tranquilo, que a noite é um mundo de [sustos. Descem fantasmas dos [morros, vêm almas dos cemitérios: todos pedem ouro e prata, e estendem punhos severos, mas vão sendo fabricadas muitas algemas de ferro. Cecília Meireles. Romanceiro da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1977.

47 221FUV_1F_HIS_LT_L2_Q01 No poema selecionado, observa-se que o eu lírico refere- -se ao sentimento antimetropolitano que animava os inconfidentes nos versos:

“Descem fantasmas dos morros, / vêm almas dos cemitérios: / todos pedem ouro e prata, / e estendem punhos severos”.

“Mil bateias vão rodando / sobre córregos escuros; / a terra vai sendo aberta por intermináveis sulcos”

“Morre-se de febre e fome / sobre a riqueza da terra: / uns querem metais luzentes, / outros, as redradas pedras.”

“Os reis querem seus tributos, / — mas não se encontram vassalos. / Mil bateias vão rodando, / mil bateias sem cansaço.”

“Ladrões e contrabandistas / estão cercando os caminhos; / cada família disputa / privilégios mais antigos”.

4.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

A economia agrária colonial sempre teve por tipo a grande exploração rural. Estão aí as lavouras de cana e os engenhos de açúcar – nossa principal riqueza de então –, os extensos latifúndios dedicados à pecuária; enfim, as demais indústrias agrícolas que, embora em menor escala, sempre se revestem do mesmo caráter de grandes explorações. Caio Prado Júnior. Evolução política do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 18. No Brasil colonial, a prática da plantation tinha como objetivo o(a):

desenvolvimento de um mercado interno

enriquecimento da metrópole portuguesa

criação de um método sustentável.

estímulo à agricultura familiar

exploração extrativista.

5.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Rodney Hilton mostrou muito bem, para a França e para a Inglaterra, como as cidades medievais não só concordavam com as estruturas feudais gerais, mas faziam parte delas. O sistema feudal, em sua essência, manteve- -se até a Revolução Francesa. Por isso, pode-se dizer que a Idade Média legou à Europa uma economia e uma sociedade fundadas em relações cidade-campo nas quais, mais que antagonismo cultural, havia a complementaridade e a exploração da zona rural pelas cidades que triunfaram. Jacques Le Goff. As raízes medievais da Europa. Petrópolis: Vozes, 2007. p. 150. (Adaptado) O final da Idade Média foi marcado pela transição do modelo feudal clássico para um novo arranjo e se caracterizou pela:

ruptura com a mentalidade feudal em meio a um mundo marcado pelo desenvolvimento urbano e capitalista.

substituição de uma realidade feudal por uma sociedade urbana, assinalando uma ruptura profunda da estrutura social.

continuidade de elementos econômicos do feudalismo, em contraste com a supressão dos elementos sociais e políticos.

diferença entre os processos de transformação da Inglaterra e da França, que atravessaram um processo revolucionário na Idade Média

permanência de elementos feudais ao longo de toda a Idade Moderna, embora já houvesse uma economia na qual predominava o elemento urbano

6.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

Os núcleos mineradores demandaram um número crescente de escravizados – a capitania das Minas Gerais seria, em breve, a maior concentradora de escravizados do país – exercendo um efeito de drenagem sobre as áreas agrícolas do Nordeste e, também, relançando, agora a partir do Rio de Janeiro, o tráfico negreiro, como uma fonte inesgotável de lucros. Maria Yedda Linhares. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990. p. 87. (Adaptado) Considere o texto apresentado e analise as quatro afirmações a seguir. I. A mineração era uma atividade que trazia mais lucros imediatos, por isso muitos senhores de engenho migraram com seus escravizados para a região das minas. II. A atividade mineradora permitia uma maior mobilidade social, pois o ouro de aluvião podia ser facilmente contrabandeado. III. O garimpo concentrou um grande número de trabalhadores livres, o que reduziu a necessidade de tráfico negreiro, por isso os escravizados passaram a desembarcar no Porto do Rio de Janeiro. IV. Durante o ciclo do ouro, uma das transformações econômicas do Brasil Colônia foi a transição de uma economia de exportação para uma de importação. Estão corretas apenas as afirmações:

I e II.

III e IV.

I, II e III.

I, III e IV.

II, III e IV.

7.

MULTIPLE CHOICE QUESTION

30 sec • 1 pt

[...] são os maiores perigos que proporcionam as maiores honras, seja às cidades, seja aos indivíduos. Foi assim que nossos pais enfrentaram os persas, embora não tivessem tantos recursos quanto nós, e tenham tido de abandonar até os que possuíam; mais por sua vontade que por sorte, e com uma coragem maior que a sua força, repeliram o Bárbaro e nos elevaram à grandeza presente. Não devemos ficar atrás deles, e sim defender-nos contra nossos inimigos com todos os recursos disponíveis, para entregar à posteridade um império não menor. “Discurso de Péricles”. In: Tucídides. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Editora UnB, 1987. p. 88. O discurso registrado por Tucídides revela o cenário da Guerra do Peloponeso, na qual as ligas de Delos e do Peloponeso:

se dissolveram e houve a submissão voluntária de Atenas à Macedônia, que era comandada por Alexandre III.

se confrontaram devido às aspirações autoritárias e hierarquizantes de Atenas, que desejava se sobrepor às demais.

mantiveram uma aliança próspera pautada nos preceitos democráticos e centrada no comando horizontalizado de Atenas

decidiram oferecer cidadania plena aos estrangeiros, além de aceitarem de bom grado as suas contribuições culturais.

utaram lado a lado contra a iminente dominação macedônica dos povos da Península Balcânica.

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