TRABALHO

Leia o texto abaixo e responda.

 

“No início do século XX, um chefe índio de Samoa – Tuiavii de Tiavea – teve ocasião de fazer uma viagem à Europa e de escrever com grande espírito de observação uma espécie de reportagem antropológica sobre a tribo do homem branco, por ele chamado de “papalagi”. Mais tarde, um artista alemão amigo de Hermann Hesse (Eric Scheuermann), foragido rios mares do Sul para escapar à Primeira Guerra Mundial, teve oportunidade de ler essa reportagem e de publicá-la. (17) Dos dez pequenos capítulos em que foi dividida, um se intitula “O papalagi não tem tempo”: a preocupação com o tempo, portanto, aos olhos de um viajante perspicaz e ainda ligado aos ritmos da natureza, parecia imediatamente uma das questões cruciais da vida européia. De resto, também os selvagens de que havia falado Montaigne muitos anos antes, levados à Europa, ficaram estupefatos com o uso frenético que o homem branco fazia do seu tempo.”

DE MAIS, Domenico. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro: José Olympio. 2001.

A partir da leitura do texto pode-se concluir que:

• A viagem do papalagi

• Os ensaios filosófocos de Montaigne.

• O escape da Primeira Guerra Mundial.

• A falta de tempo do papalagi

• A bela viagem de Tuavii de Tiavea, realizada na Europa.

Observe a imagem abaixo e responda.

Essa tela foi batizada de Abaporu em uma junção dos vocábulos tupis aba (homem), pora (gente) e ú (comer). Sendo assim, seu significado é "homem que come gente" ou "homem antropófago". Relacionado ao trabalho, Abaporu seria:

• Os indígenas canibais.

• Os europeus que exterminaram os indígenas

• Os burgueses que exploram a força física dos proletariados.

• A igreja que defende a causa operária em busca de defender os mais necessitados.

• O proletariado que suga a riqueza do patrão por meio do salário.

Faça uma reflexão sobre a imagem abaixo e o texto que vem a seguir e responda.

“Em outro contexto, no mito de Prometeu e Pandora... houve um tempo de harmonia entre humanos e deuses, sem a existência da noção de trabalho...os homens viviam o ócio...”

Considerando o castigo de Prometeu e o trabalho, podemos afirmar que:

• O trabalho é uma maldição, que se renova a cada dia.

• A águia é o instrumento utilizado pelos deuses para punir Prometeu.

• Prometeu teve que trabalhar por ter traído os deuses.

• A punição de Prometeu foi estar amarrado em uma grande pedra.

• O trabalho não é maldição, a não ser para os preguiçosos.

Viver o ócio é o que fazia a diferença entre o escravo e o cidadão. Sobre o ócio é correto afirmar:

• É o fazer nada.

• É o nome dado à pregruiça.

• É o tempo livre para pensar o que gosta.

• É o tempo livre para pensar.

• É pensar o nada.

O trabalho predominantemente braçal, é aquele que:

• O intelecto predomina sobre o corpo.

• A força física é mais utilizada que o conhecimento e o pensamento.

• A força física é utilizada tanto quanto o intelecto.

• O trabalho intelectual alinhado ao trabalho físico, gera a riqueza da nação.

• Todo trabalho braçal é valorizado devido ser o principal trabalho que constrói a cidade.

De acordo com Michel Serres, existe um Contrato Natural entre a Terra e o homem, no qual a Terra é o hospedeiro, e nossa atual circunstancia é de parasita, quando o certo seria que fossemos simbiotas. O simbiota é aquele que:

• Recebe o hospedeiro e cuida dele.

• Recebe o hospedeiro e extrai dele o que precisa para sobreviver.

• Se hospeda no hospedeiro e extrai dele tudo que precisa para sobreviver.

• Se hospeda no parasita e o destrói, extraindo tudo que precisa para sobreviver.

• Se hospeda no hospedeiro e cuida dele, extraindo o que precisa, mas devolvendo ao mesmo na mesma proporção.

Leia o texto e responda.

 

“Os colonos se achavam fidalgos demais para trabalhar em público, considerando uma degradação o mero fato de serem vistos carregando qualquer coisa pelas ruas, mesmo que fossem as ferramentas do seu ofício. O trabalho escravo parece ter sido o principal responsável por essa situação. E não havia interesse em modificar as coisas numa sociedade colonial baseada na atividade de exportação. Assim os senhores de engenho, os criadores de gado e os mineradores trabalhavam, enquanto o restante da população livre aceitava o fato de não ser produtiva, vivendo sem função muito definida nos centros urbanos. A população das cidades teve de transformar o ócio em virtude.”

MARGUTTI, Paulo. História da Filosofia no Brasil: período colonial (1500 – 1822). Loyola 2013

No Brasil colonial, para quem ficou o trabalho predominantemente braçal?

• Para os fidalgos.

• Para os escravos.

• Para o clero.

• para os políticos.

• Para o cidadão.

“Toda técnica está ligada à produção, à transformação de elementos naturais por meio do trabalho manual... a técnica surge com a intervenção do homem na terra, constituindo um saber fazer que caracteriza a existência da cultura humana.

[...] na Grécia antiga... a natureza era concebida como “organismo” e o ser humano agia “com” a natureza. Já no pensamento moderno... natureza como “mecanismo”, e o ser humano explora a natureza... Essa concepção moderna converte a técnica de saber em meio... o conhecimento pretende modificar e dominar a realidade.”

Sendo a técnica ligada ao saber fazer e assim à cultura, podemos afirmar que:

• A tecnologia é o estudo da técnica.

• A técnica é a intervenção do homem na terra, sendo uma questão cultural.

• Técnica e tecnologia são formas de produção para o trabalho predominantemente intelectual.

• A técnica é pratica da pelo trabalho predominantemente intelectual.

• Tecnologia é praticada pelo trabalho predominantemente braçal.

Leia o texto abaixo e responda.

 

“Heidegger não teme a tecnologia em si, mas o perigo de que ela seja convertida num modo de saber único de ser, que possa destruir o que distingue se humano, isto é, o pensar, trazendo a submissão do pensamento a princípios formados de acordo com aqueles aplicados às máquinas. Foi o abandono do pensar reflexivo que permitiu o predomínio do pensamento calculador e planificador... o esquecimento da condição humana, no avanço da maquinização dos entes, impondo-lhes uma forma de vida uniforme e automática...”

 

Conforme o texto acima, podemos afirmar que o pensamento de Heidegger diz respeito ao homem automata, que é:

• O homem que se dedica ao pensamento reflexivo.

• A pessoa que usa da sua razão para pensar as coisas importantes para a vida.

• As máquinas que são utilizadas na linha de produção das industrias.

• O homem que faz uso da razão para o trabalho e despreza o pensamento reflexivo.

• A pessoa que acredita que as máquinas automática irão tomar o lugar do homem nos postos de trabalho.

"Na segunda eu dormi, na terça enrolei Na quarta eu fingi, fingi que trabalhei Na quinta eu não fui, disse que tava doente Mas hoje finalmente você voltou

Vem em mim sexta-feira sua linda até quem enfim a semana terminou Vem em mim sexta-feira sua linda Eu tô feliz porque Fim de semana começou"

(Alex e Nascimento)

Essa é a condição do trabalhador que:

• Tem o trabalho como benção.

• Vê no trabalho a saída para sua condição difícil.

• É o tipo de trabalhador que é sempre mais valorizado pelo patrão.

• Busca sempre dar o seu melhor no trabalho, pois entende ser o seu ofício.

• Vê no trabalho uma maldição.