Revisão do Enem filosofia

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•
Social Studies
•
10th Grade
•
Hard
Daniel Paula
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25 questions
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1.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
(Enem/2012) TEXTO I
Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.
TEXTO II
Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha.”
GILSON, E.: BOEHNER, P. Historia da Filosofia Crista. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).
Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que :
eram baseadas nas ciências da natureza.
refutavam as teorias de filósofos da religião
tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
postulavam um princípio originário para o mundo
defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.
Answer explanation
2.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
(Enem/2017) Uma conversação de tal natureza transforma o ouvinte; o contato de Sócrates paralisa e embaraça; leva a refletir sobre si mesmo, a imprimir à atenção uma direção incomum: os temperamentais, como Alcibíades sabem que encontrarão junto dele todo o bem de que são capazes, mas fogem porque receiam essa influência poderosa, que os leva a se censurarem. Sobretudo a esses jovens, muitos quase crianças, que ele tenta imprimir sua orientação.
BREHIER, E. História da filosofia. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
O texto evidencia características do modo de vida socrático, que se baseava na :
Contemplação da tradição mítica.
Sustentação do método dialético.
Relativização do saber verdadeiro
Valorização da argumentação retórica
Investigação dos fundamentos da natureza
Answer explanation
3.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente. ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).
O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?
Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.
Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.
Answer explanation
4.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
(Enem/2017) Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento grande influência sobre essa vida? Se assim é esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as duas outras, de modo que essa finalidade será o bem humano.
ARISTÓTELES, Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado)
Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que :
O bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
O sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
A política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.
A educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
A democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.
Answer explanation
5.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
(Enem/2019) De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada? AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a) :
desvio da postura celibatária
insuficiência da autonomia moral
afastamento das ações de desapego.
distanciamento das práticas de sacrifício
violação dos preceitos do Velho Testamento
Answer explanation
6.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
(Enem/2013) Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens que se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.
A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser :
munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.
possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.
guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.
naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais
sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.
Answer explanation
7.
MULTIPLE CHOICE QUESTION
15 mins • 1 pt
(Enem/2019) Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a verdade pondo em risco a própria integridade física, tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios pessoais não são mais adequados para decidir sobre ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que o prejuízo não será apenas individual, mas coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor para o bem comum seja mentir. ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria política na época moderna expressa na distinção entre :
idealidade e efetividade da moral.
nulidade e preservabilidade da liberdade
ilegalidade e legitimidade do governante.
verificabilidade e possibilidade da verdade
objetividade e subjetividade do conhecimento.
Answer explanation
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